Edição 26
Edição 104
Edição 103
Edição 102
Edição 101
Edição 100
Edição 99
Edição 98
Edição 97
Edição 96
Edição 95
Edição 94
Edição 93
Edição 92
Edição 91
Edição 90
Edição 89
Edição 88
Edição 87
Edição 86
Edição 85
Edição 84
Edição 83
Edição 82
Edição 81
Edição 80
Edição 79
Edição 78
Edição 77
Edição 76
Edição 75
Edição 74
Edição 73
Edição 72
Edição 71
Edição 70
Edição 69
Edição 68
Edição 67
Edição 66
Edição 65
Edição 64
Edição 63
Edição 62
Edição 61
Edição 60
Edição 59
Edição 58
Edição 57
Edição 56
Edição 55
Edição 54
Edição 53
Edição 52
Edição 51
Edição 50
Edição 49
Edição 48
Edição 47
Edição 46
Edição 45
Edição 44
Edição 43
Edição 42
Edição 41
Edição 40
Edição 39
Edição 38
Edição 37
Edição 36
Edição 35
Edição 34
Edição 33
Edição 32
Edição 31
Edição 30
Edição 29
Edição 28
Edição 27
Edição 26
Edição 25
Edição 24
Edição 23
Ediçao 22
Edição 21
Edição 20
Edição 19
Edição 18
Edição 17
Edição 16
Edição 15
Edição 14
Edição 13
Edição 12
Edição 11
Edição 10
Edição 09
Edição 08
Edição 07
Edição 06
Edição 05
Edição 04
Edição 03
Edição 02
Edição 01
empresa
contato
Fundamentos de Marketing
10/05/2011 03h54

Depois da Tempestade virá a Bonança?

Eu já havia esboçado meu artigo para a edição desta revista quando recebi a notícia do terremoto e tsunami ocorridos no Japão. Minha primeira reação foi procurar minha amiga Evelyn Kubota através do Facebook. Ela está bem; mora em Toyonaka, uns 400 quilômetros a sudeste de Tókio. Um case doméstico que prova que pertencermos à aldeia global. Em seguida deletei tudo para reescrever este artigo.
Após uma década de estagnação e um tímido crescimento em 2010, a economia japonesa, que caiu do 2ª para o 3º lugar no ranking das maiores economias do mundo, sofreu um duro golpe. Eles são duros na queda e trabalhadores; logo estarão de pé novamente.
Até este momento é impossível calcular o impacto econômico provocado pelo catastrófico acidente sismológico, mas já sabemos que empresas multinacionais foram obrigadas a paralisar suas atividades. A indústria automobilística também foi fortemente abalada e terá drásticas reduções na exportação de veículos e autopeças. A alta temporada turística, que ocorre por ocasião da florada das cerejeiras no fim de março e início de abril, também será prejudicada. Se o gargalo econômico não vier através dos danos nos processos de produção, fatalmente virão através dos danos causados às embarcações, portos, rodovias e outros meios de transporte e distribuição.
Por pior que seja, poderia ser ainda mais grave. A região nordeste do Japão é bem menos desenvolvida que a região metropolitana de Tóquio. Mesmo assim, caberá ao governo e ao povo japonês a tarefa da reconstrução. Historicamente, desastres desta magnitude ajudam a fortalecer a economia local ao longo dos anos; assim ocorreu em São Francisco (1989), Los Angeles (1995) e até mesmo no Haiti (2010) cuja economia saltou do patamar de irrelevância para o de insignificância.
A Terra do Sol Nascente haverá de se superar em longo prazo, mas até lá existem demandas mundiais a serem providas. Os países e empresas que melhor entenderem as oportunidades de mercado que deixarão de serem supridas pelo Japão, terão um hiato de oportunidades só vistos em tempos de primeira e segunda guerras mundiais.
Como diz o ditado: -”Enquanto uns choram, outros vendem lenços”.
Depois da tempestade virá a bonança? Claro que sim! Bonança é fruto do trabalho. Todos aqueles que trabalharem direta ou indiretamente na reconstrução do Japão ou trabalharem no proveito das consequências desastrosas do infortúnio ocorrido, experimentarão o doce sabor da bonança.
 

Hans Müller é sócio-diretor da White Oak Marketing
hans@whiteoak.com.br

 

COMPARTILHE
CONTEÚDO DA EDIÇÃO

TAGS: