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Uma análıse do mercado de fıxadores na Turquıa
Em sintonia com a industrialização no País, a evolução da indústria de fixadores na Turquia vem acelerando nos últimos anos. Com os investimentos feitos nessas indústria de parafusos e similares, tanto em qualidade quanto em tecnologia, o país alcançou uma posição muito competitiva na produção de itens standard e especiais. Como resposta, os números de produção e exportação estão subindo rapidamente.
Muitos laboratórios bem equipados foram estabelecidos, fornecendo hoje serviços de classe mundial em atendimento às demandas de testes e medições, necessárias para obtenção de excelência em qualidade. Entre eles estão o MATİL A.Ş (www.matil.org), na cidade de Istambul, e o MFCE (Metal Forming Center of Excellence), em Ancara, capital do País.
Dependendo da intensidade dos investimentos, as demandas de fixadores têm aumentado constantemente, principalmente nos setores automotivo e sub -industrial, e de linha branca e sub-indústria, bem como nas indústrias incluindo fabricação de máquinas, construção (civil e naval), eletricidade, móveis, iluminação e defesa, portas e janelas, itens para vidro, iténs médicos, elevadores, reboques, moldes, plásticos, máquinas agrícolas, aquecimento e arrefecimento.
O fato de existirem muitos fabricantes fortes na produção de matérias-primas, usadas na produção dos fixadores e uma forte sub-indústria na produção de moldes, contribuem para a melhoria e a qualidade do serviço do setor. Máquinas de tratamento térmico de fabricação nacional, fábricas de revestimento, máquinas para lavar, rosquear e de seleção atendem à indústria parafuseira local.
A posição geográfica da Turquia proporciona benefícios logísticos significativos. Avançado transporte marítimo como o seu, rodeado pelo mar em três lados, as oportunidades de logística rápida para muitos países estratégicos por estrada se transformar em vantagem, especialmente no tempo de entrega e contribuir para a preferência de produtos de origem turca. A Rússia, o Oriente Médio e os países balcânicos, assim como a Europa, são os destinos com os quais a Turquia negocia com densidade.
Como visto nas estatísticas comparativas de exportação, uma taxa média de crescimento de 29% foi registrada em 2018 em comparação com 2017. De acordo com os dados do General Secretariat of Istanbul Minerals and Metals Exporters' Association, a exportação de parafusos e afi ns em 2017 foi de US$ 365 milhões, com US $ 472 milhões em 2018. Dentre esses números há uma predominância de fixadores na classifi cação HS 7318, respectivamente exportados para Alemanha, França, Itália, Eslováquia, Espanha, Polônia, Reino Unido, Áustria, Rússia, Argélia e Suécia.
Enquanto isso, a importação de fxadores foi de US$ 680 milhões entre janeiro e novembro de 2017, caindo para US$ 515 no mesmo período de janeiro 2018. Nesses dados observa-se que as importações estão caindo, embora maiores que as exportações, que estão, por sua vez, em elevação ano a ano. Os cinco principais países de onde a Turquia importa fixadores são, respectivamente, China, Alemanha, Itália, França e Estados Unidos.
Setor automotivo da Turquia bateu recorde em 2018
Líder das exportações da Turquia há 12 anos, a indústria automotiva bateu um duplo recorde em novembro. De acordo com a Uludağ Automotive Industry Exporters Association (OİB), entidade turca de exportação de veículos, o setor exportou US$ 2,769 bilhões em novembro, registrando um aumento de 5%, a maior de novembro.
Entre janeiro e novembro de 2018 todas essas exportações elevaram 12%, acumulando US$ 29,1 bilhões. Assim, o recorde de US$ 28,5 bilhões (2017) foi alcançado antes do final do ano.
"Esperamos fechar este ano mais de US$ 31 bilhões. Assim, vamos coroar nosso sucesso como líder de exportação pela 13ª vez consecutiva em uma base anual", disse Baran Çelik, chairman da OIB.
Maior mercado da indústria de suprimentos automotivos, as exportações para Alemanha caíram 1%, enquanto dois dos principais mercados, Itália e França cairam 7%, com a Romênia caindo 10%. Em contraste, a exportação para os Estados Unidos aumentou 13%, para Argélia subiu 27%, Marrocos alcançou 28% e com a Holanda e a Eslovênia comprando 16% a mais.