BALCÃO
V.J. Parafusos: 21 anos de peças para fixação
Os fixadores estão no DNA da família Vieira
Valdemir Oliveira Vieira, diretor da V.J. Comércio de Parafusos Ferramentas e Fixação Ltda., começou sua história com fixadores muito cedo, aos 14 anos. Podemos dizer que essa interação com o setor faz parte do seu DNA, já que seu pai e irmão também trilharam o mesmo caminho. “Comecei na Indústria de Parafusos Marte, na Vila Carioca, Ipiranga, onde havia trabalhado meu pai, já falecido, e o meu irmão mais velho. Permaneci na empresa durante quatro anos. Também passei pela Screw Center e Roscafix, experiência que totalizou 11 anos de conhecimento de mercado antes de abrir meu próprio negócio”, explicou Vieira.
Mesmo com as dúvidas num país em crise, Valdemir decidiu enfrentar o desafio e, em 1992, fundou a V.J. Parafusos. Com pouco capital, trabalhando apenas com a ajuda da esposa, Rosileide Silva Vieira, a loja funcionava em um pequeno espaço de apenas 48 m² e sem nenhuma estrutura. Após ampliar um pouco o local de acordo com a demanda, conseguiu conquistar o próprio terreno. Hoje, localizado na Av. César Magnani, em São Bernardo do Campo/SP, possui uma área construída de 530 m², composta por um prédio de três andares com elevador, 25 colaboradores e mais de 36 mil itens no estoque – que conta com ampla linha de fixadores, ferramentas manuais, elétricas e de corte, abrasivos, entre outros. “Somos uma empresa com 21 anos de tradição, que se preocupa com a melhoria contínua para seus clientes, homologados no sistema ISO 9001:2008. Queremos proporcionar sempre o melhor atendimento, serviços de qualidade e de confiança”, afirma. Sólida – a loja que é vizinha em aproximadamente 200 metros da portaria da Mercedes-Benz no ABC – atende pequenas, médias e grandes indústrias da região, ferramentarias, empresas de manutenção, marcenarias e construtoras.
Após muita luta e trabalho, como em muitos negócios, permanece a alegria e lembranças de bons momentos. Para Valdemir, uma delas – que considera engraçada - é relembrar que no início ele não possuía serviços como office boy ou motorista para retirada de materiais. Sua esposa, Rosileide, ficava encarregada dessa parte e – ao que imaginava serem pequenos itens – acabava se deparando com grandes volumes para serem carregados em viagens de metrô e ônibus e, em algumas ocasiões, sem conseguir transportá-los por serem peças muito pesadas. |