Empresa Edições on-line Fale Conosco
Edição 39
Busca::..
Edição 102
Edição 101
Edição 100
Edição 99
Edição 98
Edição 97
Edição 96
Edição 95
Edição 94
Edição 93
Edição 92
Edição 91
Edição 90
Edição 89
Edição 88
Edição 87
Edição 86
Edição 85
Edição 84
Edição 83
Edição 82
Edição 81
Edição 80
Edição 79
Edição 78
Edição 77
Edição 76
Edição 75
Edição 74
Edição 73
Edição 72
Edição 71
Edição 70
Edição 69
Edição 68
Edição 67
Edição 66
Edição 65
Edição 64
Edição 63
Edição 62
Edição 61
Edição 60
Edição 59
Edição 58
Edição 57
Edição 56
Edição 55
Edição 54
Edição 53
Edição 52
Edição 51
Edição 50
Edição 49
Edição 48
Edição 47
Edição 46
Edição 45
Edição 44
Edição 43
Edição 42
Edição 41
Edição 40
Edição 39
Edição 38
Edição 37
Edição 36
Edição 35
Edição 34
Edição 33
Edição 32
Edição 31
Edição 30
Edição 29
Edição 28
Edição 27
Edição 26
Edição 25
Edição 24
Edição 23
Ediçao 22
Edição 21
Edição 20
Edição 19
Edição 18
Edição 17
Edição 16
Edição 15
Edição 14
Edição 13
Edição 12
Edição 11
Edição 10
Edição 09
Edição 08
Edição 07
Edição 06
Edição 05
Edição 04
Edição 03
Edição 02
Edição 01
empresa
contato
Persona
17/05/2013 04h13

 PERSONA

 

    Inovação produtiva a partir da gestão do conhecimento    

 

Hoje em dia a palavra Inovação ganha destaque, mais do que o domínio de seu conceito e de contribuições estratégicas na organização. Inovação representa a transformação de ideias – rapidamente – em soluções socioeconômicas, de conhecimento em faturamento, e sua sistematização contribui para a valorização do capital intelectual da empresa, um patrimônio nada desprezível.

Patentes e talentos representam, juntamente com a sistematização do conhecimento em aplicação ao longo da cadeia produtiva, um forte diferencial agregador de valores. O conhecimento, dentro do conceito de engenharia integrada, pode estar nas condições: estruturado, semi-estruturado e não estruturado, sendo certo que aquele contido em pessoas, não registrado, chega a ser volátil e efêmero, criando situações indesejáveis aos objetivos da empresa.

Para explanar como surgiu esta temática, basta voltar um pouco no tempo. Tivemos nossa iniciação industrial na Segunda Onda, de *Toffler, de natureza *taylorista-fordista, prioritariamente a partir do chão de fábrica, com preocupação no “Fazer-Vender”, o que se mostrou produtivo, pois havia um forte mercado reprimido. Recebemos prontos pacotes tecnológicos obsoletados, com produtos e suas especificações, máquinas, instrumentos de medição, ferramentas e práticas de gestão empíricas, calcadas na autocracia, via de regra. O grande desafio era interpretar, entender, dominar e difundir as práticas em direção a resultados de curto prazo.

Assim sendo, fez-se a travessia dos anos sessenta até a crise do petróleo de 74, com o faturamento nominal dobrando de tamanho ano após ano. Conceitos de gestão de RH, qualidade, marketing, engenharia do produto, produtividade, reengenharia, controladoria, tecnologia e de pesquisa e desenvolvimento foram surgindo, via matriz externa mais do que da universidade brasileira, que não tendo sido acionada na concepção de soluções em produtos, persiste em trilhar em raia própria seu percurso.

Por isso, a sistematização de uma dada tecnologia tem como objetivo permitir sua utilização direta, aos níveis de competências estabelecidos pelo estado da arte. De modo geral, o conhecimento se encontra: disperso, distribuído heterogeneamente entre as diversas áreas de atuação quanto à sua atualidade, qualidade, competência e pertinência; compartimentado junto ao usuário, numa condição de “não disponibilidade”; em língua estrangeira; e sem uma estrutura básica de suporte e sob alto risco de desatualização, o que está a exigir mecanismos de monitoramento, perscrutação, integração e de sistematização de modo a garantir sua aplicação efetiva.

Tomada como um caso significante a desenvolver, a Tecnologia de Fixação por Parafusos de Alta Resistência – TFPAR caracteriza-se por um volume expressivo de informações de caráter estratégico e de cunho operacional, e compõe-se de dois tipos de variáveis: controláveis e não controláveis, o que implica na disciplinada sistematização, visto possuir um corpo de conhecimento próprio. A competitividade sistêmica a ser conquistada nos níveis estrutural, setorial e empresarial depende diretamente do domínio e difusão do conhecimento geral e específico aplicável, sendo este um dos compromissos do Instituto Brasileiro Tecnológico de Fixação (IBTF), em seu esforço de contribuir diretamente com a gestão da inovação neste importante setor.    

*Alvin Toffler: escritor e futurista norte-americano

*Frederick W. Taylor: engenheiro mecânico norte-americano, considerado o pai da Administração Científica.  

 

Alfredo Colenci Junior

Membro fundador do IBTF – Instituto Brasileiro de Tecnologia de Fixação colencijr@yahoo.com.br

COMPARTILHE
CONTEÚDO DA EDIÇÃO

TAGS:
revistadoparafuso@revistadoparafuso.com