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Covid-19 desacelera o forte início do Q1 da Bulten
Suas vendas líquidas totalizaram em SEK (coroa sueca) 821 milhões, cerca de € 5,4 milhões, no primeiro trimestre de 2020 (Q1), um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período em 2019, com o lucro operacional (Ebitda) do trimestre totalizando SEK 43 milhões (SEK 58 milhões no Q1 2019), o que equivale a uma margem operacional de 5,2%
“O ano começou fortemente para a Bulten e estava alinhado com a alta entrada de pedidos no final de 2019. Desde então, a situação mudou para nós e para a indústria automotiva global como efeitos da Covid-19. Já em fevereiro, a produção de automóveis parou na China e, em março, a maioria dos nossos clientes fecharam suas unidades de produção na Europa e na América do Norte. Como consequência, nossa produção e vendas forma signifi cativamente menores que o planejado para o Q1”, declarou Anders Nyström, presidente e CEO.
“O declínio do mercado refletiu na entrada de pedidos e na receita líquida do trimestre, sendo os efeitos parcialmente compensados pela aquisição da PSM. As vendas líquidas aumentaram 1,4% e a entrada de pedidos diminuiu 6,1%. A situação incerta da produção, predominante na indústria automotiva, indica um cenário difícil de se prever para os meses a frente. No final do Q1, no entanto, a produção de veículos na China começou a se recuperar, mas ainda não atingiu os níveis anteriores.
Tomamos medidas para adaptar as operações da empresa à situação de cada mercado. Diferentes formas e graus de redução do tempo de trabalho e licenças para cerca de 1.200 funcionários estão agora em vigor nas unidades Bulten Europa e América do Norte. Medidas foram tomadas para reduzir custos. Nosso foco também está na estrutura de capital e nas medidas para melhorar o fluxo de caixa. Já existe uma restrição aos investimentos e o investimento imobiliário de 250 a 300 milhões de coroas suecas. SEK 300 milhões para Polônia foi adiado. A proposta anterior de dividendos do Conselho é retirada para a agosto de 2020. Não é possível prever, neste momento, como a produção de veículos será afetada durante o ano. As medidas que tomamos, no entanto, permitem que a empresa esteja pronta para aumentar a produção a curto prazo”, concluiu o CEO.
Turquia: tarifas adicionais na importação de fixadores
Segundo o Jornal Oficial do Governo turco de 18/04/2020 (nº 31103-2424), determinados fixadores importados para a Turquia estarão sujeitos a tarifas adicionais a partir dessa data.
Tais tarifas parecem fazer parte de um programa mais amplo de taxas adicionais, cobrindo uma extensa gama de produtos. De 18/04 a 30/09/2020 as importações, do que parece ser a maioria das classificações de fixadores, estarão sujeitas a uma tarifa aduaneira adicional de 30%. Isso levará a tarifa total para os países classificados como Categoria 9 pelo governo turco que inclui China, Taiwan e Japão, para 33,7%. De 01/10/2020 em diante o nível tarifário adicional se ajusta a 10%, levando o total da Categoria 9 para 13,7%.
Bossard se mantém firme no Q1 2020
No primeiro trimestre de 2020 (Q1) o Grupo Bossard registrou uma queda nas vendas em 5,7%, alcançando faturamento em (francos suíços) de CHF 218,9 milhões (€ 207,7 milhões). Tal resultado ocorreu em grande parte devido ao franco suíço mais forte e com a queda nas vendas em moedas locais na casa de 1,8%. Particularmente na Europa, os negócios mantiveram o rumo, com apenas uma leve queda nas vendas em moeda local, mantendo-se assim praticamente o mesmo nível de 2019. Na Ásia, onde o impacto da pandemia de Covid-19 foi mais evidente no Q1, Bossard relata já sentir os primeiros sinais de normalização do mercado, principalmente na China.
As vendas na Europa foram de CHF 133,1 milhões em comparação com CHF 138,9 milhões no Q1 de 2019, mas apenas caíram 0,2% em moeda local. A aquisição da Boyson, em julho passado, contribuiu positivamente para esse resultado. O Grupo diz que a pandemia afetou consideravelmente os negócios na Europa nas últimas semanas. Atualmente, Bossard está realizando diversas ações para manter o desempenho operacional e garantir a liquidez, incluindo a introdução de trabalho de curta duração na Suíça. Os funcionários afetados terão uma redução máxima de 4% na remuneração, e o conselho de administração, o comitê executivo e a administração se comprometeram a uma redução salarial semelhante.
Os resultados asiáticos foram descritos como 'respeitáveis', com a demanda reduzida como resultado direto da pandemia. As vendas do Q1 2020 foram de CHF 31,8 milhões, queda de 9,7%, novamente afetada substancialmente pela força do franco suíço. Em moedas locais, as vendas caíram 4,5%. Vendas recorde foram registradas em Taiwan, com crescimento de dois dígitos na Índia e Cingapura. Bossard diz que os mercados asiáticos individuais estão mostrando alguns sinais de normalização, com fornecedores e clientes reiniciando a produção.
Bossard descreve as perspectivas como um desafio e diz que está considerando um Q2 difícil, acrescentando que "atualmente não é previsível uma rápida recuperação do Covid-19". As drásticas reduções da atividade econômica na Alemanha, França, Itália e Suíça "terão repercussões nos negócios do Grupo".
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