Panorama Italian Fastener Industry
O universo do setor de fixação na Itália não possui dados oficias em quantidade de empresas existentes. Entre grande, médio e pequeno porte estima-se que são 200 a 250, em todo o pais, com maior concentração ao norte, especialmente na Lombardia - Brianza. Esse perfil de indústria possui cerca de 7.500 colaboradores, média de 33 por empresa, e volume anual de negócios de € 2 bilhões, com mais de 70% da produção exportada.
Fixadores italianos têm excelente reputação global, principalmente pela produção de itens de alta tecnologia. A demanda local consome 75% em plantas primárias, especialmente as automotivas, mas também se estendem às máquinas de terraplanagem e agricultura, construção civil e naval, eletrodomésticos, móveis e mecânica em geral. Os 25% restantes destinam-se aos usuários finais por meio das distribuidoras e varejistas.
A produção de fixadores mecânicos que vem desde o final do século XIX, teve em 28 de novembro de 1961 a criação de sua entidade representativa, a Unione Produttori Italiani Viteria e Bulloneria - UPIVEB, composta pelos mais importantes fabricantes italianos.
Atualmente a UPIVEB mantém 40 companhias associadas, que representam cerca de 75% da produção doméstica, está associada ao European Industrial Fastener Institute (EIFI), a organização europeia de fabricantes deste setor, composta por cerca de 300 empresas, entre a Bélgica, Croácia, França, Alemanha, Inglaterra, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suíça e Suécia.
Na economia, após a crise, em torno de 2010, há sinais de recuperação segundo a Italian Confindustria Study Centre. O crescimento global no segundo trimestre deste ano foi o mais positivo desde 2010 e estimativas italianas do PIB estão revisadas para cima: de 1,3% para 1,5% em 2017 e de 1/1% para 1,3% em 2018.
Espera-se que ao final de 2018 o PIB recupere as perdas da recessão entre 2011 e 2013, mas ainda assim será 4,7% menor que 2008. As exportações "Made in Italy" devem ganhar market share. Esta situação favorável impacta nas indústrias de fixadores, que têm relatado ressurgimento na demanda local e externa - com destaque ao setor automotivo, mesmo em meio às queixas de alguns devido à políticas equivocadas de marketing.