Persona
A Gestão do Conhecimento Corporativo
A sistematização do conhecimento nas organizações foi desdenhada por muito tempo, ficando este verdadeiro patrimônio: o capital intelectual, retido na mente dos colaboradores mais experientes, (Colenci Jr. A.1992). A ISO 9001-2015 introduz esta obrigatoriedade, como contribuição à garantia de qualidade. O conhecimento se difunde como no Princípio dos Vasos Comunicantes, ou seja, os avanços numa área proporciona o avanço em outras, elevando e equiparando seus patamares de atuação (Drucker, 1968). Na Tecnologia de Fixação as contribuições da Informática-TIC são incomensuráveis. O conhecimento corporativo pode ser Estruturado, Semi Estruturado e Não Estruturado. O primeiro passa a compor o Capital Intelectual da Empresa, com reconhecido valor econômico (conhecimento explícito), e o último permanece nas pessoas de maneira difusa (conhecimento tácito).
A Reengenharia pagou um elevado preço ao não considerar as perdas decorrentes da demissão de pessoas detentoras de importante conhecimento tácito. A Engenharia Integrada considera prioritária a Gestão do Conhecimento Corporativo. Considerando-se que o Conhecimento é a base da Criatividade e que esta é o fundamento da Inovação Produtiva, este tema passa a ser prioritário para a garantia da permanência e do crescimento das empresas que adotam posturas estrategicamente ofensivas no mercado. Atentem pois...
Alfredo Colenci Junior
Consultor empresarial, professor do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza CEETEPS (1973-2010) e da Escola de Engenharia de São Carlos - USP (1980-1999). Foi vice-diretor superintendente do CEETEPS (1987-1989 e 2000-2004), gerente de engenharia da Metalac S.A. (1967 - 1987), além de pioneiro na Educação Superior Tecnológica.
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