Empresa Edições on-line Fale Conosco
Edição 98
Busca::..
Edição 102
Edição 101
Edição 100
Edição 99
Edição 98
Edição 97
Edição 96
Edição 95
Edição 94
Edição 93
Edição 92
Edição 91
Edição 90
Edição 89
Edição 88
Edição 87
Edição 86
Edição 85
Edição 84
Edição 83
Edição 82
Edição 81
Edição 80
Edição 79
Edição 78
Edição 77
Edição 76
Edição 75
Edição 74
Edição 73
Edição 72
Edição 71
Edição 70
Edição 69
Edição 68
Edição 67
Edição 66
Edição 65
Edição 64
Edição 63
Edição 62
Edição 61
Edição 60
Edição 59
Edição 58
Edição 57
Edição 56
Edição 55
Edição 54
Edição 53
Edição 52
Edição 51
Edição 50
Edição 49
Edição 48
Edição 47
Edição 46
Edição 45
Edição 44
Edição 43
Edição 42
Edição 41
Edição 40
Edição 39
Edição 38
Edição 37
Edição 36
Edição 35
Edição 34
Edição 33
Edição 32
Edição 31
Edição 30
Edição 29
Edição 28
Edição 27
Edição 26
Edição 25
Edição 24
Edição 23
Ediçao 22
Edição 21
Edição 20
Edição 19
Edição 18
Edição 17
Edição 16
Edição 15
Edição 14
Edição 13
Edição 12
Edição 11
Edição 10
Edição 09
Edição 08
Edição 07
Edição 06
Edição 05
Edição 04
Edição 03
Edição 02
Edição 01
empresa
contato
Eventos
22/04/2023 06h02

Eventos

Feira do setor metro-ferroviário abre a temporada de feiras no Brasil

A malha ferroviária nacional tem 29 mil km de extensão, inferior ao ano de 1920

Principal ponto de encontro do setor metro-ferroviário brasileiro, a NT Expo - Negócios nos Trilhos abriu a temporada de feiras neste ano, com cerca de 4300 visitantes. Sem riscos de adiamentos, como nos recentes anos de pandemia, a 23ª edição aconteceu entre 28/02 e 02/03/2023, no São Paulo Expo, na capital paulistana, SP.

O modal ferroviário é uma história bonita, mas de muita frustração para nós brasileiros, sobretudo quando se viaja para regiões como Europa e Ásia, repletas de opções desse modal.

Relembrando, o marco inicial das ferrovias no Brasil aconteceu em 1854, ainda sob o reinado de Dom Pedro II. Na década de 1920 o país dispunha de mais de 30 mil km de ferrovias, com quase todo esse modal sustentado pelos negócios com o café, a estrela maior da exportação brasileira na época.

Com a quebra em 1929 da Bolsa de Valores de Nova York, EUA, esse modal foi brutalmente atingido. E como suas operações eram concessões ao setor privado, sem rentabilidade elas entraram em decadência. Além disso, como não era obrigatória a devolução das estruturas em bom estado, vencidas as concessões o Estado recebeu sucata nos trilhos.

Com o processo de industrialização nacional mais acelerado depois de 1929, menor dependência da monocultura do café, bem como a disseminação de automóveis nos anos 1950 em diante, aprofundou-se o declínio do setor, numa ocasião em que entre os 38 mil km de ferrovias, cerca de 8 mil foram abandonadas.

Com o Estado incapaz de incrementar o setor, ele retornou ao setor privado, mas num sistema de concessão mais afinado com os tempos atuais, fato este decidido no começo dos anos 1990. Hoje 75% das ferrovias estão a serviço de comodities como o minério de ferro, 12% para soja.

Atual presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária - Abifer, Vicente Abate relatou em entrevista nesta RP, em 2009: www.revistadoparafuso. com.br/v1/modelo/noticia.php?id=109, que a malha ferroviária nacional era de 29 mil km, o mesmo de hoje, informação corroborada por diversos portais do setor, que também destacam que uma das razões para a estagnação está na reforma das ferrovias existentes e, sobretudo das diferenças de bitolas, onde tem que se trocar praticamente tudo.

Finalizado este resumo, pouco se viu de parafusos na feira, que teve a J. Lanfranco entre 200 outras empresas expositoras. BTW: Recentemente, o trem-bala –vejam vocês volta a ocupar manchetes. Será que agora vai?

Boa leitura!

                                                   J. Lanfranco Amsud

Fundada em 1974, com subsidiárias no Brasil e Canadá, a J. Lanfranco & Cie é uma empresa francesa, expert na fabricação de porcas fendadas auto travantes, nas faixas de M2 a M48, nas classes 8.8 a 12.9. Na feira o destaque ficou por conta das linhas de porcas para sistemas críticos de fixação com elevados níveis de corrosão e vibração, como existe no ambiente ferroviário.

“Com quase meio século de atividades, as porcas J. Lanfranco & Cie são destinadas para fabricantes de equipamentos ferroviários em estruturas permanentes, em material rodante, aéreo, em carros de carga e passageiros. Nossos fixadores permanecem intactos por anos sem reaperto. E isso não é pouco se tomarmos como exemplo a rede ferroviária no entorno portuário de Santos, SP, que podem ter num só dia quase 60 composições transitando, o que limita muito a manutenção e reaperto, tal como o Metrô da cidade de São Paulo, com apenas três horas nas madrugadas paulistanas para ajustes. Isso tudo demanda fixação com alto nível de segurança e longevidade”, disse Telma Silveira, gerente comercial da subsidiária brasileira, criada há mais de 10 anos, com sede em São Francisco do Sul, SC.

Gerente responsável pela exportação global da J. Lanfranco, a francesa Karin Schinasi relatou que as operações na América do Sul representam cerca de 6% dos negócios, completando: “Nossos negócios no Brasil podem crescer em outros setores que atuamos dentro e fora da França, tal como o aeroespacial, cimento, defesa, mineração, papel e celulose, e industrial em geral. 

COMPARTILHE
CONTEÚDO DA EDIÇÃO

TAGS:
revistadoparafuso@revistadoparafuso.com