Empresa Edições on-line Fale Conosco
Edição 01
Busca::..
Edição 102
Edição 101
Edição 100
Edição 99
Edição 98
Edição 97
Edição 96
Edição 95
Edição 94
Edição 93
Edição 92
Edição 91
Edição 90
Edição 89
Edição 88
Edição 87
Edição 86
Edição 85
Edição 84
Edição 83
Edição 82
Edição 81
Edição 80
Edição 79
Edição 78
Edição 77
Edição 76
Edição 75
Edição 74
Edição 73
Edição 72
Edição 71
Edição 70
Edição 69
Edição 68
Edição 67
Edição 66
Edição 65
Edição 64
Edição 63
Edição 62
Edição 61
Edição 60
Edição 59
Edição 58
Edição 57
Edição 56
Edição 55
Edição 54
Edição 53
Edição 52
Edição 51
Edição 50
Edição 49
Edição 48
Edição 47
Edição 46
Edição 45
Edição 44
Edição 43
Edição 42
Edição 41
Edição 40
Edição 39
Edição 38
Edição 37
Edição 36
Edição 35
Edição 34
Edição 33
Edição 32
Edição 31
Edição 30
Edição 29
Edição 28
Edição 27
Edição 26
Edição 25
Edição 24
Edição 23
Ediçao 22
Edição 21
Edição 20
Edição 19
Edição 18
Edição 17
Edição 16
Edição 15
Edição 14
Edição 13
Edição 12
Edição 11
Edição 10
Edição 09
Edição 08
Edição 07
Edição 06
Edição 05
Edição 04
Edição 03
Edição 02
Edição 01
empresa
contato
Case
30/12/2006 02h56

De revendedor a fabricante

A história de sucesso da Aperte, uma pequena empresa que começou com a venda de fixadores, hoje produz para grandes indústrias e não pára de crescer. Seu próximo passo é a conquista do certificado de qualidade

Há cerca de três anos, a Aperte Solução em Fixadores era uma empresa de revenda de componentes de fixação, que havia começado a operar graças ao conhecimento de Rogério Lúcio de Lima — hoje, com 44 anos de idade e 20 anos de experiência no setor. Sua carreira na indústria parafuseira teve início na NHK Fastener, em Ribeirão Pires (SP), onde atuou no departamento de contabilidade e também nas áreas de produção e expedição. “Sempre trabalhei no setor administrativo e, de repente, precisei aprender a lidar com os equipamentos da fábrica.
Depois de dominar a técnica, veio outro desafio: a venda dos produtos, lidar com os clientes.” Em 1990, Lima saiu da NHK e, após trabalhar com informática, voltou a atuar no ramo de fixação. “Fui representante comercial da Yioly Fast, uma fabricante de parafusos, mas percebi que este mercado podia crescer muito mais.” Em 2003, ele passou a vender peças alternativas de fixação. “Montei minha própria empresa e o negócio começou a desenvolver de tal forma, que envolvi também meu filho.” Vinícius Oliveira de Lima trabalha com seu pai desde o final de 2004.
A partir daí, a Aperte teve mais uma fase de crescimento. “Comecei a perceber que alguns clientes precisavam de produtos específicos e, se fabricássemos, aumentaríamos nosso leque de serviços. Em fevereiro de 2005, fizemos uma parceria com o Ernesto Gonçalves Júnior, que também tinha experiência com produção. Montamos nosso escritório e uma pequena fábrica, em São Paulo (SP). Naquela época, tínhamos apenas sete máquinas e quatro funcionários. Atualmente, nossa estrutura tem 17 empregados e 16 máquinas.”
Sucesso
Com ferramental próprio e um local maior para trabalho, Lima afirma que a Aperte está em período de ascensão. “Nossa produção está focada em fixadores pequenos, fornecidos principalmente às indústrias de materiais elétricos, informática, brinquedos e eletrônicos, além de autopeças, calçados, esquadrias e mercado de reposição.” De acordo com Lima, o segredo do sucesso está na qualidade do atendimento e na diversidade dos clientes. “O mercado oscila muito, por isso diversificamos os produtos para mantermos o equilíbrio.
Em determinada época do ano, são vendidos mais brinquedos e, em outra, mais computadores.” De quatro grandes fabricantes de estabilizadores para computador, a Aperte fornece para três. No setor de brinquedos, das 10 maiores marcas nacionais, a empresa fornece componentes para sete. Outra estratégia da Aperte para garantir o bom desempenho é a formação de parcerias. “Sempre que um de nossos clientes precisa de um produto e, eventualmente, não temos, buscamos outros fabricantes. Mesmo que haja necessidade de terceirizar, nossa política é atender a todos, e com qualidade. Nunca deixamos um cliente sem solução, seja uma grande, média ou uma pequena empresa. Assim, eles realmente são conquistados”, complementa Lima.
“Um exemplo de fidelidade foi o caso de um representante que trabalhava em uma indústria, no Rio de Janeiro. Ele comprava entre 10 mil e 15 mil fixadores por mês. Quando foi para uma outra companhia, no Estado de Minas Gerais, contratou a Aperte para fornecer 300 mil fixadores por mês. O bom atendimento fica marcado.” A empresa tem como missão ser útil ao maior número de pessoas possível e, como valores, a qualidade dos produtos e a pontualidade, seja com relação à entrega de pedidos ou ao pagamento de seus fornecedores.
Qualidade
Com o objetivo de conquistar novos clientes no setor de autopeças — fabricantes de faróis, lanternas, retrovisores, forros e revestimentos — a Aperte está em processo de certificação ISO 9000. “Acreditamos que até julho de 2007 teremos o certificado, exigido pelo setor automobilístico.” Para Lima, vender é uma das tarefas mais difíceis. “Você ouve muito ‘não’ e apenas cerca de 30% das negociações têm resultado positivo.” O empresário acredita que a indústria parafuseira cresceria ainda mais, se não houvesse a forte interferência dos produtos importados. “Com o aumento da produção nacional, poderíamos gerar mais empregos. Apesar das barreiras do mercado, esse é um dos nossos objetivos.”

 

 

 

Aperte Solução em Fixadores
Rua Marechal Barbacena, 468
Tatuapé - São Paulo (SP)
Tel.: (11) 6604-4441

COMPARTILHE
CONTEÚDO DA EDIÇÃO

TAGS:
revistadoparafuso@revistadoparafuso.com