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Norma cresce 3,5% no Q1 2023
Em relatório periódico, o Norma Group atribuiu seu crescimento no primeiro trimestre de 2023 (Q1), principalmente, em razão dos preços de vendas estarem em níveis mais elevados, medida adotada para compensar os aumentos de custos relacionados com a inflação. Efeitos cambiais positivos em relação ao dólar norte-americano contribuíram em 1,3% para este resultado.
CEO da Norma Group, Miguel Ángel López Borrego comentou: “Conseguimos repassar com sucesso os aumentos de preços relacionados aos materiais e gerar um crescimento moderado no que continuou a ser um ambiente desafiador. Este trimestre não está, no entanto, no nível que previmos. Continuaremos a trabalhar na melhoria dos nossos processos internos para operarmos com mais eficiência, e aproveitar oportunidades de crescimento. Aumentaremos nossa lucratividade ao longo desse período”.
Entre os mercados da Europa, Oriente Médio e África as vendas aumentaram 10,9% nesse Q1, alcançando € 138,2 milhões (€ 124,6 milhões no Q1 2022). O forte crescimento orgânico de 11,8% caiu ligeiramente em 0,9% devido a efeitos cambiais negativos. O principal motor de crescimento se deu por um aumento significativo nas demandas do setor automotivo europeu. Negócios com tecnologia de junção padronizada para aplicações industriais também se desenvolveram bem.
Já nas Américas as vendas subiram modestos 2,5% no Q1, com € 137,6 milhões (€ 134,3 milhões no Q1 2022). Além dos efeitos cambiais positivos de 4,6%, os aumentos de preços foram os principais fatores para este resultado. Mas em volumes, as vendas nessas regiões caíram 2,1%, organicamente, durante o Q1 2023. Embora os negócios com soluções de junção para aplicações na indústria em geral e em veículos tenham se desenvolvido positivamente, os negócios com produtos para gestão de água diminuíram na sequência de um crescimento extremamente forte no Q1 2022. Este negócio é, na sua maior parte, impulsionado por usuários finais que têm sido relutantes em comprar devido às graves inundações na Califórnia, EUA, no início do ano.
Na região Ásia-Pacífico as vendas no Q1 2023 forma de € 39,1 milhões, uma queda de 14% relativo ao ano anterior (€ 45,5 milhões no Q1 2022). Organicamente, as vendas caíram 11,8%; os efeitos cambiais negativos reduziram o crescimento das vendas em mais 2,3%. Comparado com o Q1 de 2022, a procura da indústria automotiva chinesa, em particular, foi significativamente menor um efeito secundário da Covid-19 e das restrições vividas na China. Em soluções de junção para aplicações industriais não foi alcançado o nível de vendas do ano anterior.
Nedschroef Machinery forma joint-venture na China
Reconhecendo a crescente oportunidade de apresentar sua marca para mais clientes em todo o mundo, a Nedschroef Machinery anunciou a formação de uma joint-venture com a PMC, na China, buscando assim seus negócios na Ásia Oriental.
Por sua vez, a PMC é um grupo industrial que atua em projetos, fabricação e em vendas de peças e componentes de máquinas avançadas.
Segundo a Nedschroef, essa joint-venture confirma seu comprometimento em cumprir seus planos estratégicos de crescimento, no qual ela almeja que suas vendas e serviços fora da Europa excedam 65% do total, até 2030. Para isso, o crescimento na Ásia Oriental é parte fundamental.
“Esta união nos ajudará a responder melhor e mais rapidamente às necessidades dos nossos clientes do Leste Asiático”, explicou Cees Sistermans, diretor administrativo da Nedschroef Machinery, completando: “Nosso maior foco em clientes fora da Europa faz desse momento algo muito especial para nós, uma vez que muitos países dessa região possuem atuação robusta no segmento industrial que envolve conformação de metais a frio e a quente".
A operação do Leste Asiático estará sediada na China e todas as funções essenciais da Nedschroef Machinery para o desenvolvimento e suporte da região do Leste Asiático estão representadas, incluindo compras, submontagem, marketing, vendas, serviços e outros.
Würth cresceu dois dígitos
Em 2022 o Grupo faturou 16,8% a mais sobre o ano anterior
Ao longo do exercício 2022 as vendas do Grupo Würth totalizaram € 19,9 bilhões, 16,8% superior aos € 17,1 bilhões de 2021.
Presidente do conselho de administração central do Grupo, Robert Friedmann disse que os resultados dos últimos dois anos foram “uma conquista notável”, considerando a multiplicidade de imponderáveis que desafiaram a empresa desde o início da Covid-19, em 2020, e mais recentemente a guerra na Ucrânia tempos em que a clientela valoriza muito a capacidade de entrega e serviços confiáveis da Würth.
A Alemanha continua a ser seu mais expressivo mercado, com uma quota de vendas de 39,4%. As empresas alemãs do grupo alcançaram um aumento de vendas de 13,1%, tanto pela estabilidade dos modelos de negócio individuais quanto pela elevada disponibilidade de produtos.
As unidades de atacado elétrico e eletrônico foram particularmente bem-sucedidas, com um aumento de vendas em 21,4%; a divisão madeira teve o maior desempenho entre as demais divisões Würth, com a divisão indústria em segundo lugar, com 20,9%. Empresa-mãe, e maior empresa individual do grupo, a Adolf Würth GmbH & Co KG obteve volume de vendas em mais 10,5%, incluindo as vendas intragrupo. As demais empresas fora da Alemanha também reportaram um ano de sucesso, com um aumento global de vendas de 19,4% nos mercados com melhor desempenho nas Américas, bem como no sul e leste da Europa.
Além de operar com mais de 43 mil funcionários de vendas e mais de 2,5 mil lojas de coleta em todo o mundo, o e-business é uma das áreas estratégicas de crescimento do Grupo, com os canais de compras digitais se tornando parte integrante da rotina de pedidos durante a pandemia. Esta tendência reflete-se nas vendas, onde o e-business Würth representa € 4,1 bilhões de euros em vendas em todo o grupo.
Com todo este forte crescimento que exige processos logísticos igualmente fortes, a estratégia Würth baseia-se na exploração de todo o potencial da digitalização e da automação, o que também ajudará a enfrentar os desafios sociais, como as alterações demográficas e a escassez de trabalhadores qualificados. Comentando sobre isso, Friedmann disse:
“Por um lado, nossos robôs logísticos melhoram a produtividade; por outro aliviam os nossos colaboradores de tarefas fisicamente exigentes. Processos amplamente automatizados nos permitem fornecer de forma rápida e confiável.”
Na verdade, o Grupo Würth possui uma Visão Logística 2030, que especifica uma estratégia de automação para o desenvolvimento de sua logística, almejando atingir nível de automação em 75% em suas operações até 2030, nas empresas com maiores volumes de vendas. “Não se trata de substituir pessoas. Pelo contrário, continuamos a contar com os nossos quase 12 mil colaboradores de logística e trazendo mais pessoas, nos esforçando para a interação perfeita entre funcionários, robôs, gestão de saúde no local de trabalho e crescimento corporativo, a fim de salvaguardar o futuro do Grupo Würth”, enfatizou Friedmann.