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Brugola: Livro conta a história da empresa
Toda empresa tem sua história, ok. Mas a história de Brugola não se limita apenas à condição de uma indústria, e sim de uma família que com obstinação, determinação e muito trabalho, transformou algo pequeno em algo grande. É importante não esquecermos o sacrifício de três gerações de empresários.
Jody Brugola, atual presidente da Officine Egidio Brugola (OEB), e representante da terceira geração, é o autor e coordenador do livro “Brugola. Vite d'autore", publicado pela Aliberti, Correggio (RE). A obra narra as origens e a trajetória da empresa, inclusive quando a Brugola passou por períodos de grande dificuldade.
Em 1926, Egídio Brugola iniciou sua história empresarial. De acordo com o livro, sua oficina era um lugar cheio de ideias, porque ele era um gênio em mecânica, um talento que não teve como estudar, mas que acabara por ensinar aos outros engenheiros.
Hoje, com uma nota de orgulho em sua voz, seu neto, Jody, diz: "Meu pai dizia que quando ele era criança, aqui em Lissone (sede da OEB), houve uma missão repleta de engenheiros visitando a oficina. Eles vieram em busca de conselhos do meu avô, pois eles o consideravam "um guru", sempre capaz de sugerir uma solução para problemas complexos".
Já o filho de Egidio, Giannantonio não era um talento menor do que o pai. Desde sua juventude, este já mostrava grande empenho e habilidade empresarial. Ele adquiriu muita cultura por meio da leitura de grandes autores. Seu escritório tinha paredes cobertas de livros: Pasternak, Saul Bellow, Henry James, Musil, Sillitoe, Cedewrna e muitos outros. Falava fluentemente quatro idiomas, o que o facilitou seus contatos mundo afora. Giannantonio tinha um grande coração, era um homem grande e honesto que sabia como entender e respeitar a alma humana.
Em 1984, Giannantonio teve que enfrentar um dos momentos mais difíceis em sua vida empresarial e tomar decisões históricas que mudaram a estratégia da empresa inteira. Sua personalidade e teimosia permitiram superar todas as dificuldades e retomar o caminho do crescimento. Às vezes, durante as discussões, ele podia parecer quase irascível, mas aqueles que o conheciam não se enganavam por essa aparência, pois sabiam que sob aquelas reações havia uma alma honesta, inteligente e justa. "Hoje rimos pensando em suas repreensões. Lembramos também que pouco depois o telefone tocava, e ele com um tom de voz completamente diferente dizia: 'Uè capo, desça que eu tenho algo a lhe dizer'".
Giannantonio Brugola não se comprometeu em uma coisa: "Qualidade". Era quase uma obsessão para ele ao ponto de inventar o "zero defeito". Nenhum objetivo era impossível e por esse motivo ele forjou a frase: "Começamos onde os outros param". Infelizmente, seu coração parou quando Jody estava realizando seu ´´sonho americano’’, com a implantação da nova fábrica na cidade de Plymouth, Michigan, EUA.
Jody Brugola chegou lentamente ao comando da empresa e, com filosofia e métodos mais modernos, está conduzindo a companhia com respeito pela tradição. Momentos bonitos e difíceis, todos estão escritos neste livro. Uma imagem precisa de um tempo passado e uma esperança futura. Verdadeiramente uma linda lembrança do que Brugola foi, não só para Brianza, mas também para a Itália industrial.
Agrati: renovação na marca
Dona de uma longa história, a Agrati foi fundada em 1939 por três irmãos empreendedores: Carlo, Peppino e Luigi. Em uma pequena oficina, na região de Brianza, no norte da Itália, a empresa iniciou sua trajetória, prestes a alcançar 80 anos, ainda com 20 colaboradores. Graças ao empenho de seus fundadores, a pequena oficina fortaleceu-se ao ponto de se tornar uma empresa global, com 12 plantas industriais em cinco continentes, além de outros cinco centros logísticos, tudo operado por mais de 2,6 mil colaboradores. Nesses últimos cinco anos, a imagem da Cia mudou para se tornar um fornecedor de tecnologia, o que lhe permite desenvolver soluções de fixação inovadoras em parceria com os clientes em nível mundial. E é lógico que essas mudanças estratégicas do Grupo envolvam sua marca, que é jovem, forte e atraente, e representa os ambiciosos planos da Companhia. Os elementos de design do logotipo anterior foram usados, incluindo o famoso "parafuso" desenhado por Armando Testa na década de 1980.
O parafuso foi mantido, mas estilizado para que o logotipo refletisse a longevidade, história e tradição da empresa. O parafuso se fundiu com a letra "A", mais dominante e que representa "A" de Agrati, uma referência corajosa às alturas de realização a que a Empresa está comprometida. Partindo do passado, um único ponto de vermelho foi usado para se inspirar no setor automotivo, que é o primeiro mercado de referência.