Qualidade em primeiro lugar
"Qualidade é obrigação, e não diferencial". Essa é a premissa da Portofix, que está no mercado há 10 anos, e hoje, possui um estoque com mais de 10 mil itens de fixação
A Portofix é uma loja de elementos de fixação em geral, voltada para todos os segmentos do mercado nacional. Com dez anos de existência, a empresa está instalada na cidade de São Paulo, no bairro do Jardim da Saúde, mas a ideia de abrir este negócio, nasceu na praia de Barramares, em Porto Seguro, BA, durante o carnaval de 1999 – por este motivo a logomarca é um coqueiro. A proposta inicial era explorar a área de encartelados, mas antes mesmo do registro na Junta Comercial de São Paulo, em maio de 1999, o market share já havia sido modificado e direcionado para o ramo atual. “Trabalho com fixadores desde os 15 anos, quando iniciei minha carreira profi ssional no departamento de compras de uma grande metalúrgica na região de São Caetano do Sul, SP.
Em 1993, recebi o convite para ser sócio de uma loja de parafusos; como estava procurando novos desafios, aceitei”, lembrou o diretor Maércio Moreira, que tem como sócia Célia Galdeano Moreira. A Portofix também produz peças especiais em parcerias com empresas pequenas, porém, certificadas pela ISO 9001:2000, pois segundo Moreira, o importante é a qualidade do produto e comprometimento do fornecedor. “Já foi a época em que o cliente exigia por uma marca de parafuso. Hoje, os fabricantes precisam ter qualidade para oferecer ao consumidor produtos confiáveis. Nós priorizamos essa questão, tanto que no mês de julho receberemos a nova versão da ISO 9001:2008”, salientou.
Maércio Moreira, diretor da Portofix (foto à direita)
Ao longo desse período de atividades, Moreira duplicou a área de logística da Portofix, e atualmente possui mais de 10 mil itens em estoque. Nos dez primeiros meses de 2008, a firma cresceu 18 % em relação aos 12 meses de 2007. Já nos meses de novembro e dezembro, com a chegada da crise mundial ao Brasil, foi registrada uma queda acentuada no volume de vendas. Sobre 2009, Moreira acredita que será o ano da “quebradeira”. “O lojista que não estiver bem estruturado correrá sérios riscos de falência. A tendência é o aumento ainda maior na inadimplência, tanto da pessoa jurídica como física, além do consequente aumento das taxas de juros para empréstimos, que atinge diretamente diversos lojistas. Será preciso criatividade e dedicação para esperar a tal ‘marolinha’ passar”, analisou. A constante elevação do índice de qualidade dos produtos ofertados pelos fabricantes nacionais é o que mais agrada Moreira neste ramo de fixação, mesmo acreditando que a qualidade é uma obrigação e não um diferencial. “A logística, estoque e distribuição, também melhoraram nos últimos tempos. O comprometimento do distribuidor com o cliente, desfez a imagem que existia no passado ‘que o nosso segmento vende promessas e entrega desculpas’”, encerrou. |