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Fatores de impacto na competitividade em tratamento de superfície
Palestra na ABTS abordou a relevância do uso de técnicas na elaboração de preços, negociações e variações de custos e como podem impactar no BEP
No encerramento de 2015, a Associação Brasileira de Tratamento de Superfície – ABTS, sediada em São Paulo, capital, recebeu associados e convidados para uma exposição resumida, visando aprimorar as atividades de profissionais de empresas fabricantes e aplicadoras de produtos para conservação, segurança e aspectos estéticos, com foco no BEP.
O Break-even Point (BEP), expressão comum no jargão econômico e financeiro, ocorre quando os custos totais de uma empresa ficam iguais à receita total, ou seja, a empresa não teve lucro nem prejuízo. É um “0 x 0”, onde o que entrar em receita, desde então, põe a empresa no “azul”.
Os oito tópicos abordados foram: 1) Análise do Ponto de Equilíbrio; 2) Composição de Custos (importância na classificação); 3) Impacto da Qualidade; 4) Impacto do Rendimento; 5) Técnicas de Controle de Consumo; 6) Tempos de Processos; 7) Consumo de Água e Energia Elétrica; 8) Cálculo de Áreas.
Ministrada por Reinaldo Lopes, engenheiro metalurgista pelo Mackenzie e pós-graduado na FGV em Administração Contábil e Financeira (CEAG), SP. Além de palestrante pela ABTS, Lopes é docente do curso de pós-graduação na Faculdade Oswaldo Cruz, lecionando temas como custos em tratamento de superfície, pré-tratamento de metais, tratamento de efluentes e deposições técnicas.
Diante da necessidade de fazer frente a tantos fatores de variação como o câmbio, custos materiais, humanos e financeiros, governos, energia elétrica, água e outros, o objetivo do evento foi demonstrar a importância da atenção e utilização das técnicas de análise do ponto de equilíbrio, como preços e descontos em vendas, seus volumes, como aumentos nos custos impactam nesta análise e, por consequência, a busca pela lucratividade do negócio, segundo Lopes, São muitos fatores envolvidos que influenciam consideravelmente os custos de produção. “Ao finalizar, apresento opções de cursos, oferecidos pela ABTS, que oferecem o conhecimento básico necessário sobre este setor, para amparar em melhores condições o dia-a-dia de gestores na tomada de suas decisões”, concluiu.
A abertura esteve nas mãos de Antônio Carlos Sobrinho, em despedida da presidência da entidade, que assume a coordenação do Ebrats, edição 2018. Sobrinho ressaltou a importância da ampla presença no evento, o que gerou expressiva arrecadação, redirecionada ao abrigo “Lar Assistencial Mãos Pequenas”, de Diadema, SP. O Abrigo busca proporcionar bem-estar e dignidade à crianças oriundas de processos do Conselho Tutelar e do Poder Judiciário. O evento também contou com a presença de Airi Zanini, CEO da Anion McDermid, que assume a presidência da ABTS para o exercício 2016-2018.
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Antônio C. Sobrinho, Gilbert Zoldan (ABTS), Jaime Bota (IQL), Wilma Ayako (Electrochemical), Luiz Couto (consultor de metalização) e Bardia Ett (ABTS) |
Roberto Motta de Silos, Wady Millen Jr. (ABTS), João Antunes (Joclau), Fúlvio Berti (Tecnovolt), Antônio C. Sobrinho (ABTS) e Antônio Magalhães (Prodec) |
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Airi Zanini (Anion McDerdmid), Reinaldo Lopes (Grupo GP), Maurício Bombonati (Atotech) e Rui Simas (APETS) |
Luiza De Maria (Traviss Galvano), José Luiz (Metalloys), Roberto Alves e Anselmo Oliveira (Traviss Galvano) |
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Antônio Tugas, James Cardoso (Galvanobras) e Juan Maqueda (Galvanoplastia Sapucaia) |
Edmilson Gaziola (GM), Habib Marcos e Rodrigo Bucholtz (Focus Pinturas) |
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