Empresa Edições on-line Fale Conosco
Edição 55
Busca::..
Edição 102
Edição 101
Edição 100
Edição 99
Edição 98
Edição 97
Edição 96
Edição 95
Edição 94
Edição 93
Edição 92
Edição 91
Edição 90
Edição 89
Edição 88
Edição 87
Edição 86
Edição 85
Edição 84
Edição 83
Edição 82
Edição 81
Edição 80
Edição 79
Edição 78
Edição 77
Edição 76
Edição 75
Edição 74
Edição 73
Edição 72
Edição 71
Edição 70
Edição 69
Edição 68
Edição 67
Edição 66
Edição 65
Edição 64
Edição 63
Edição 62
Edição 61
Edição 60
Edição 59
Edição 58
Edição 57
Edição 56
Edição 55
Edição 54
Edição 53
Edição 52
Edição 51
Edição 50
Edição 49
Edição 48
Edição 47
Edição 46
Edição 45
Edição 44
Edição 43
Edição 42
Edição 41
Edição 40
Edição 39
Edição 38
Edição 37
Edição 36
Edição 35
Edição 34
Edição 33
Edição 32
Edição 31
Edição 30
Edição 29
Edição 28
Edição 27
Edição 26
Edição 25
Edição 24
Edição 23
Ediçao 22
Edição 21
Edição 20
Edição 19
Edição 18
Edição 17
Edição 16
Edição 15
Edição 14
Edição 13
Edição 12
Edição 11
Edição 10
Edição 09
Edição 08
Edição 07
Edição 06
Edição 05
Edição 04
Edição 03
Edição 02
Edição 01
empresa
contato
Editorial
13/02/2016 09h34

Editorial


2016: só não vai atrás quem já morreu


Lembrando, o título emana da música de Caetano Veloso (“Atrás do Trio Elétrico”, 1969), uma letra de puro otimismo composta em plena ditadura no Brasil. Já o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, bem-humorado, sempre diz: “Todo otimista é um sujeito mal informado”. Mas, não seria o pessimista um sujeito que desistiu da luta?

Com base em 2015, e o precoce bombardeio negativo sobre 2016, é até compreensível a sedução dos mais jovens por “visões escatológicas”. Mas, em relação aos mais velhos, especialmente aqueles que viveram ativamente a “década perdida”, é duro de engolir.

Década perdida entenda-se os anos 1980 até 1995, período em que a inflação acumulada alcançou número teratológico de “20.759.903.275.651%”, ou “vinte trilhões, setecentos e cinquenta e nove bilhões, novecentos e três milhões, duzentos e setenta e cinco mil, seiscentos e cinquenta e um por cento”. Isso mesmo, e tem mais: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990 o índice de crianças que não alcançavam os cinco anos de idade era de 61 para cada mil nascidos. Embora insatisfatório, o índice atual é 16, queda de 74%. 

De uma forma mais esperançosa, vimos em 2014 o Brasil ficar em quarto lugar no ranking de vendas de automóveis, mas caiu 25% em 2015, terminando o ano em sétimo. Mas só existem seis à nossa frente. Na internet já somos 85 milhões de usuários. É maior que a população da Alemanha (80 milhões) ou do Reino Unido (63).

Embora defasado, mas não muito desatualizado, um relatório do Banco Mundial, de 2010, indica que as vendas automotivas em algumas capitais brasileiras superam países vizinhos, caso da cidade de São Paulo, que na ocasião vendeu 525 mil unidades contra 600 mil em toda a Argentina. O Rio de Janeiro vendeu 157 mil unidades, empatando com o Chile. Jundiaí vendeu de 21 mil contra 20 mil do Uruguai.

Como dizem os gaúchos: “Só está morto quem não peleia”.


Boa leitura!
Sérgio Milatias

milatias@revistadoparafuso.com.br

COMPARTILHE
CONTEÚDO DA EDIÇÃO

TAGS:
revistadoparafuso@revistadoparafuso.com