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Moeda arrasta resultados da Bossard no primeiro semestre
O grupo europeu Bossard divulgou seu crescimento na primeira metade de 2015, com elevação de 5,4% em vendas para CHF 336,4 milhões (francos suíços). A reavaliação da moeda Suíça, no entanto, impactou a rentabilidade, em particular na Europa. Este crescimento se deve principalmente às aquisições nos EUA, Itália, França e Noruega. Em moedas locais, as unidades europeias do Grupo mostraram elevação de vendas em 4,6%, apesar do arrasto da moeda e dos benefícios com as aquisições as vendas declinaram 1,8%. Convertido em CHF, a receita apresentou queda de 3,7% para 199 milhões (€ 185 milhões). As unidades de negócios na Suíça foram as mais afetadas pelo cambio desfavorável com quedas perceptíveis em margens e vendas. Após a aquisição da Aero-Space Southwest Inc, as vendas americanas aumentaram 33,1%, em comparação com o primeiro semestre de 2014, para CHF 87,2 milhões (em moeda local o aumento foi de 25,5%). Excluindo aquisições, as vendas caíram 5,2% em moeda local. Bossard disse que a expectativa de crescimento nos EUA com a maior fabricante de veículos elétricos não compensa integralmente essa redução da procura relacionada com o mercado, a partir de um importante cliente do setor de máquinas agrícolas, mas a empresa ainda espera maior volume desses clientes na segunda parte de 2015. As vendas asiáticas cresceram 6,6% (CHF 50,2 milhões) no primeiro semestre (2,9% em moedas locais). O atual aumento da demanda dos países é encorajador, mas menos dinâmico na China do que em anos anteriores. Os efeitos cambiais da moeda suíça e pressões nas margens têm se refletido na redução da rentabilidade no período avaliado.
Comparado tudo ao ano anterior, o lucro líquido caiu de CHF 2,7 milhões para CHF 29,6 milhões. Excluindo os efeitos negativos do câmbio, o lucro teria sido, em base comparável, ligeiramente acima no nível do ano passado.
Dokka anunciou fechamento da unidade EUA
Em 28 de agosto último foi divulgado que a Dokka Fasteners Inc. irá encerrar suas operações em Auburn Hills, Michigan, EUA, até o final deste ano. A empresa ressalta que essa decisão, nos EUA, não afetará as operações na Noruega. Em declaração, Louis Vasilevski, CEO, observa que “foi uma decisão difícil depois do comprometimento de construir uma instalação no estado da arte, em 2010. Embora o início tenha ido bem, o negócio estava sujeito às incertezas em produzir para a indústria eólica local, já que se trata de um setor volátil, com base na falta de uma política definida em energias renováveis vindas do governo americano. Além disso, combustíveis fósseis de baixo custo ainda representam um desafio para energias renováveis. Por último, o dólar forte enfraqueceu a competição contra europeus e asiáticos devido ao preços baixos nas importações. A unidade na Noruega manterá seu apoio aos clientes que exigem fixadores de alta qualidade para aplicações extremas. A Dokka entrou para o Grupo Würth como parte da aquisição de Arvid Nilsson, em 2008. Produto de um investimento de US$ 20 milhões, o forjamento a quente e a usinagem, em Auburn Hills, abriu ao final de 2011. Ela usa automação e robótica em toda a fábrica de itens de aplicações críticas. No início de 2015 Dokka realocou a produção da Cardinal Fasteners, que adquiriu da falência em 2011, para a fábrica de Auburn Hills, norte de Detroit.
Restos da Preciturn são vendidos devido a falência
Segundo a mídia francesa, o Tribunal Comercial em Puy-en-Velay aceitou a proposta da Auriol Frappe et Froid, Toulouse, para aquisição. Fabricante de rebites, parafusos e peças especiais destinados às indústrias aeroespacial e automotiva, Auriol também atua zona livre do Tangier, Marrocos. A falência da Preciturn foi acelerada quando a Peugeot a retirou dos contratos de fornecimento deixando a Renault como um negócio doente “seu único grande contrato”. Esta transação deverá resultar na retenção de menos de vinte postos de trabalho, um negócio que na década de 1970 tinha 400. Comprada em 2013 a partir da falência por um investidor norte-americano, o negócio continuou alegadamente por uma falha do investidor na injeção de dinheiro.
Nedschroef se compromete a comprar duas plantas Whitesell
A Koninklijke Nedschroef Holdings B.V assinou uma compra de ativos da Whitesell, unidades de Beckingen e Schrozberg, ambas na Alemanha. O processo ainda está sob avaliação de órgãos de proteção à concorrência. A Whitesell entrou em insolvência em janeiro deste ano, mas já havia passado duas vezes por este processo como Whitesell Group, dos EUA, comprando quatro plantas na Alemanha no início de 2014. Esta aquisição é a primeira da empresa sob controle da Shanghai Prime Machinery Company Limited. A ação é vista como “mais um passo para a Nedschroef se tornar líder global em fixadores e serviços avançados para empresas que são o futuro da mobilidade”.
Mathias Hüttenrauch, CEO da compradora, disse que a transação foi positiva por três razões: “Estou convencido que podemos oferecer aos funcionários da Whitesell um futuro melhor dentro de planos de crescimento de longo prazo, que vão se concentrar mais em fixadores. Pude observar o trabalho de alta qualidade refletido nas pessoas de Schrozberg e de Beckingen. Minha confiança neles aumentou. Em tecnologias ambas unidades têm excelência de grandes indústrias mundiais de fixadores. Em Beckingen podemos gerar know-how próprio para revestimentos, algo que não temos até agora. Schrozberg está na rota de desenvolvimento e produção de itens complexos conformados a frio. Juntos, abriremos novas perspectivas”. Sobre clientes e tempo no mercado, disse o CEO: “Hoje é necessário mais tempo de mercado em novos negócios. Com tudo que temos, ofereceremos mais flexibilidade aos clientes ajudando-os rapidamente a superar gargalos”. Dados da NGZ-on-line relata que o administrador da insolvência informou a 116 colaboradores em Neuss Schraubenfabrik que ele têm negociações com dois potenciais compradores, um interessado somente na planta Neuss outro querendo Neuss e a planta de Neuwied.
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