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Entrevista
16/10/2015 12h42

 

 Entrevista

 

Havva Deniz, especialista em eventos da IMMIB, da Turquia

 

Havva Deniz, da Istanbul Minerals and Metals Exporters falou sobre a missão comercial de parafuseiros turcos no Brasil

 

Em julho deste ano, em São Paulo, uma missão comercial da Turquia, em sua maioria de fixadores, encontrou-se com empresas deste setor no Brasil. Trata-se de uma missão comercial em busca de novos negócios no exterior, com o apoio do Ministério da Economia e da Istanbul Minerals and Metals Exporters (IMMIB). A seguir, confira nossa entrevista com Havva Deniz, especialista em organização e gestão de eventos para comércio exterior da associação turca.

Revista do Parafuso: Por favor, fale sobre a associação.

Havva Deniz: A IMMIB está executando um projeto especial chamado “Turkish Hardware Cluster”, patrocinado pelo Ministério da Economia da República da Turquia. Nele, estão incluídos 17 fabricantes locais de ferramentas e fixadores. Como associação, estamos em busca de expansão das exportações dessas empresas expondo-as para mercados distantes através de missões comerciais, algo difícil de algumas delas alcançarem individualmente.

Tudo começou em dezembro de 2012 com a seleção dessas empresas, que são nossas associadas. Após análises e definição das escolhidas realizamos treinamentos desenvolvidos de acordo com as necessidades e qualificações delas. Agora, já estamos na etapa nacional e de marketing internacional. A delegação comercial Brasil-Chile é a quarta atividade externa deste grupo. Já estivemos no Irã, França, Arábia Saudita. Em novembro participaremos, em Dubai, do Big 5 (a maior feira de negócios de construção no Oriente Médio:www .thebig5.ae). Já a etapa nacional será realizada em Istambul entre 26 e 29 de outubro deste ano, na qual estaremos convidando compradores dos países que estiveram conosco nesses encontros.

O objetivo desta missão comercial ao Brasil foi conectar empresas turcas com os seus homólogos brasileiros, ampliar nossa visão e descobrir potenciais. Isso é obtido em visitas ao mercado, algo que tem sido muito frutífero. Em nosso encontro em São Paulo, em julho último, tivemos a presença de 28 empresas brasileiras participando das reuniões. Como IMMIB, estamos planejando aumentar as atividades comerciais entre as partes.


Quem é e o que faz a IMMIB?

Trata-se de uma associação profissional que lida com todas as atividades de exportação, especialmente em algumas de nossas regiões de densidade maior de vendas ao exterior. O IMMIB é composto por associações exportadoras de seis setores: mineral, metais ferrosos e não ferrosos, produtos químicos, serviços em elétrica-eletrônica, joias e aço. É uma associação que desempenha um papel significativo na exportação turca, pois representa mais de 17 mil membros que exportaram o equivalente a 30% Made-in-Turkey em 2014, alcançando o valor de US$ 43 bilhões de dólares no período.

Os objetivos básicos estão em aumentar o potencial de exportação e o desempenho da Turquia, bem como contribuir para o desenvolvimento das relações comerciais bilaterais e multilaterais. Nesse quadro, as funções e os objetivos da nossa Associação são os seguintes:

• Organizar as missões internacionais junto aos compradores e aos programas das delegações comerciais para os encontros;
• Participação em feiras internacionais;
• Monitoramento e preparação de dados setoriais, relatórios e estudos de mercado;
• Publicação de documentos acerca de relevantes campos de atuação dos nossos membros;
• Desenvolvimento de cooperações com as associações internacionais que trabalham em bases setoriais;
• Solução de problemas e dificuldades decorrentes das transações legais;
• Examinar regulamentos e leis de comércio exterior dos países importadores, de modo a manter as associadas informadas sobre as regras internacionais;
• Reforço das capacidades de exportação através da organização de competições de design industrial, seminários etc.

Essas missões são ações novas?

São ações realizadas há mais de 30 anos. Mas nos últimos anos temos o apoio do Ministério da Economia, muitos projetos setoriais iniciaram e o número de missões comerciais vem aumentando.

 

Temos mais de 8 mil empresas exportando e, em 2014, essas vendas externas atingiram US$ 351 milhões em parafusos, porcas, arruelas e rebites.

 

Fale um pouco sobre os números do setor local de fixadores.

Temos mais de oito mil empresas exportando e, em 2014, essas vendas externas atingiram US$ 351 milhões em parafusos, porcas, arruelas e rebites. Aqui são produzidas cerca de 36 mil diferentes tipos de fixadores para diversas indústrias, tal como a construção civil, automotiva, eletrodomésticos, setor elétrico e eletrônico, móveis e outros.

Na missão ao Brasil a maioria era de empresas de fixadores. Algum motivo especial?

Não há uma razão especial, mas desde que eles tomaram a frente foi em razão do potencial encontrado nos mercados da América Latina.

O objetivo delas no Brasil é fabricar fixadores, fazer parcerias ou só exportar?

O objetivo fundamental dos nossos fabricantes é exportar. Mas nas reuniões de negócios também tivemos algumas colaborações com as empresas brasileiras. O próximo passo será estabelecer uma unidade para armazenamento e comercialização no Brasil.


Como você deve saber, a China continental é a maior fonte de fixadores importados para o Brasil. Quais os diferenciais das empresas turcas para esse embate?

Embora os preços dos produtos turcos sejam mais baixos em comparação com a Europa, a qualidade é a mesma. Portanto, as empresas turcas oferecem qualidade europeia, mas por um preço acessível. Além disso a confiabilidade nas entregas em relação aos prazos são outra razão para nos escolher.

Momentaneamente nosso País está fazendo ajustes econômicos e a moeda está depreciada, tornando os preços em dólares pouco atraentes. Suas empresas acreditam serem capazes de vender aqui?

Infelizmente, no mundo todo, muitos países estão com o câmbio muito instável. Considerando ter a Turquia uma localização estratégica, isso nos permite alcançarmos e entregarmos para quase todos os continentes. Nossas empresas são capazes de lidar com esta negatividade. Elas podem ser flexíveis tanto quanto possível a fim de fazer negócios e captar boas parcerias.

Quais os principais setores que elas buscam vender aqui?

Construção, automotivo, eletrodomésticos, elétrico, eletrônico, móveis e qualquer outro setor relacionado com uso de fixadores.

Foi a primeira vez que você visitou no Brasil?

Nas linhas de produtos de utensílios para cozinha, o IDDMIB já esteve no Brasil, em 2012. Já nas linhas de fixadores e ferramentas foi a primeira vez, e a minha também.

 

Havva Deniz
havva.deniz@immib.org.tr

www.immib.org.tr

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