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Atlas Copco completou 60 anos de Brasil
Empresa realizou coletiva para mostrar os grandes feitos durante esses anos e anunciar boas novas
Em 2015 o Grupo Atlas Copco comemora 60 anos desde a sua chegada no País. Fato este que fez a empresa organizar um evento especial para mostrar sua trajetória. “Desde o início, a empresa esteve presente em grandes obras, como a usina de Tucuruí nos anos 60, a construção do maior túnel do Brasil, na Rodovia Imigrantes, nos anos 80, e atualmente em Belo Monte, apenas para citar alguns exemplos”, afirmou Claes Backlund, vice-presidente da Atlas no Brasil, que iniciou o discurso das rápidas palestras sobre o grupo.
A empresa emprega mais de 1.400 funcionários e conta com duas fábricas, além de escritórios em Barueri e Sorocaba - SP, filiais em cinco estados e distribuidores pelo país. Em 2013 e 2014, o Brasil foi o quinto maior mercado da empresa em receitas em todo o mundo, ficando atrás dos EUA, China, Alemanha e Áustria. Segundo relatório publicado pelo grupo, o último trimestre de 2014 mostrou resultado recorde, devido a aquisições e fortalecimento de produtos. Seu crescimento orgânico foi de 2% e computou receitas superiores a R$ 78 milhões.
A Atlas foi dividida em quatro áreas de negócio e cada responsável discursou um pouco sobre seu setor: Compressor Technique, sistemas de ar comprimido e equipamentos de tratamento – a cargo de Carlos Frateschi; Construction Technique, equipamentos e ferramentas para a construção civil – a cargo de Fernando Groba; Mining and Rock Excavation Technique, equipamentos para a área de mineração – a cargo de Alvaro Marques; e a Industrial Technique, responsável por ferramentas industriais e tecnologias para fixação – a cargo de Carlos Maia.
Uma das aquisições e ampliações da empresa em 2014 foi, justamente, no setor de fixação. A Atlas Copco assinou um acordo com a Henrob, indústria especializada em equipamentos para soldagem, e adquiriu todas as suas unidades. A Henrob é bastante conhecida em rebitagem autoperfurante, um processo de fixação mecânica para unir duas ou mais folhas de material onde a soldagem é difícil, por exemplo, alumínio. A empresa possui cerca de 400 funcionários. “Henrob é um ajuste estratégico em nosso portifólio de tecnologias de fixação adjacentes para a indústria automotiva. Agora podemos atender os clientes com as três tecnologias de montagem: aperto, adesivos e rebitagem autoperfurante”, explicou em comunicado Mats Rahmstrom, presidente da Industrial Technique da Atlas Copco.
Carlos Maia, gerente geral dessa área, explicou aos presentes sobre a evolução das ferramentas manuais dos anos 50 para cá e o que mudou durante esses 60 anos, como a participação de mercado. “O que nos trouxe até aqui é o foco muito grande em serviços, pós venda e aquisições multi seletivas, que objetivam ampliar a oferta de produtos e serviços para os nossos clientes”, afirmou. Maia é formado em Engenharia pela USP, possui especialização em finanças e administração pela FGV, IFL (Suécia) e INSEAD (França), e trabalha na Atlas há 30 anos. Atualmente é o Chairman de Industrial Technique para a América do Sul.
Nos últimos três anos, o setor Industrial Technique adquiriu 7 empresas, 4 delas estão nos mesmos mercados que já atuam. As outras três são aquisições onde a empresa não possuía presença. “Adquirimos a SCA, Synatec e a Henrob. Nossos mercados tradicionais, onde somos muito fortes, são indústria aeroespacial, linha branca, automobilística, tratores, agrícolas, entre outros. Queremos inserção em novos setores, como energia eólica e Oil & Gas, por exemplo. Nossa meta para 2015/2017 é crescer 17% ao ano em vendas, totalizando 60% para os próximos três anos e crescer 20% o número de colaboradores”, finalizou. |