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Eventos - Feira da Mecânica
31/07/2014 11h43

Eventos

 

O setor de fixação na Feira Mecânica 2014  

 

Realizada às vésperas da abertura da Copa do Mundo e longe dos olhos dos 90 mil visitantes, o evento começou com a canelada da Abimaq na Abimei, que foi retirada da comissão de abertura

 

Uma feira de negócios é, geralmente, marcada por seus êxitos, e não foi muito diferente na 30ª Feira Internacional da Mecânica, realizada em São Paulo, entre 20 e 24 de maio, que teve ótimo público, impactante volume de negócios etc.

 

Mas a terra do futebol tem sido também a terra das caneladas, haja vista a conduta da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq) por meio de seu presidente, Luiz Aubert Neto, que ameaçou retirar-se, junto aos seus associados, caso a Associação Brasileira de Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei) fosse mantida na comissão oficial na cerimônia de abertura da feira. Logo após o episódio, a Abimei distribuiu uma “carta de repúdio por tratamento discriminatório e desrespeitoso”.

 

Apoiadora oficial da Feira, a Abimei teria sido convidada para estar ao lado das autoridades na solenidade, convite que foi desfeito pela própria organizadora, pelo presidente da Reed Exhibitions Alcântara Machado, sr. Juan Pablo de Vera.

Apesar do episódio, o maior encontro do setor industrial na América Latina continua bem, porém, falta sensatez para alguns empresários brasileiros, que ao constatarem uma febre quebram o termômetro. Lembrando que se trata de um evento “internacional”, ou seja, não aceitar o jogo com a presença de importadores é incoerência.

Cremos que esta não será a última vez que citamos a cena comum, na qual industriais brasileiros clamam pelo fim da “invasão de produtos importados”. O curioso é que muitos deles têm carros, relógios, roupas, aparelhos eletrônicos e outros importados, alguns chegando ao Brasil na modalidade “muamba chique” dentro de suas malas na volta das férias em Miami, EUA e outros. Sem querer reinventar a roda, o parafuso etc., vamos rolar para as próximas páginas, onde trazemos uma síntese da participação dos heroicos agentes do setor de fixação, estes que vão à luta, apesar das caneladas, investindo para vencer. Como dizem os gaúchos: “Não está morto quem peleia”.  

                                                           Amatools

Presente em diversos eventos, mais sólida no mercado, a marca Amatools que já é uma das mais atuantes em ferramental para setores de máquinas para indústrias e construção civil, fez sua vez edição 2014 da feira. “Consideramos importante estarmos na Feira da Mecânica, não só pelo seu aspecto institucional, mas porque se trata de uma vitrine para nos expor junto os clientes em nível nacional”, declarou o gerente comercial da Amatools, Oswaldo Paparoto Jr.

Ela trouxe para o evento uma ampla gama de produtos, mas o destaque foi uma perna mecânica, que faz escadas parecerem coisa do tempo das cavernas. Trata-se de um equipamento multi articulado que amplia a altura do usuário, proporcionando a ele uma incrível versatilidade de movimentos, tanto que o expositor do equipamento caminhava facilmente, dentro e fora do estande. Segundo Paparoto, o usuário pode trabalhar com o equipamento durante uma hora sem cansar. A perna mecânica está disponível em modelos de 45/75 cm e 60/100 cm, e suas aplicações são diversas, como na construção civil, onde ela facilita a aplicação de drywall, gesso, instalações elétricas, manutenções, na poda de pomares em jardinagem, substituindo escadas e andaimes.

 

                                     D&D Manufatureira

Atuante em trefilação e laminação a frio, endireitamento, retífica, polimento e descascamento de aços especiais, inoxidáveis e ligas especiais para indústrias, a D&D marcou sua presença na feira pela 2ª vez. Além de realizar diversas ações semelhantes em marketing nos últimos anos, incluindo exposição na Feimafe e nas feiras linkadas aos processamentos em arames, tubos e capilares, como a Wire South América, e a Fenasucro, esta especialmente pela linha inox. Segundo seu diretor, Paulo Diebe (na foto, ao centro), neste ano eles ainda estarão na Feira da Mecânica, em Recife, PE. Seu staff foi de 30 colaboradores, 5 por dia. “Apesar desta feira ser um evento com impacto institucional para a D&D, já houve ocasião em que pegamos um pedido aqui”, comentou Diebe.  

                                                                                         Fiofort

Pela terceira vez na feira, a Fiofort Metalúrgica e Estamparia demandou sete expositores e R$ 30 mil de investimento em sua participação.

Localizada em Guarulhos, na grande SP, seus 65 colaboradores processam mensalmente cerca de 250 toneladas em metais, transformados em mais de 14 milhões de arruelas. Neste ano estão previstos investimentos em automação, além da compra de duas novas máquinas, segundo Cíntia Sallas, gerente comercial. “O mercado agrícola consome 30% de nossa produção, ficando com transmissão de energia 20%. Muitos de nossos itens são destinados às indústrias mecânicas, dentre elas fornecedoras de itens automotivos, como a Hassmann, Böllhoff, Neumayer e outros. Feiras têm sido importantes para nossa marca, sendo que neste ano participaremos da Mercopar, em Caxias do Sul, RS”, concluiu Sallas.  

 

                                    Previsão

De acordo com o membro da área comercial da empresa, Geovani Mendes, a Previsão Indústria e Comércio de Presilhas tem a maior produção nacional de parafusos com cabeça quadrada, destinados para aplicação em presilhas de injeção plástica e estamparia. Mas se trata de uma empresa atuante na produção de dispositivos para fixação em máquinas, tendo uma grande diversidade de itens entre morsas, amortecedores de vibração, chaves de catracas, molas de matrizes, extratores, grampos, kits de fixação, pinças magnéticas, abraçadeiras, porcas, prisioneiros e muitos outros.

Empresa de 47 anos, ela é muito atuante em feiras, tendo destinado aos 50 m² da Mecânica 2014 uma média de dez pessoas no atendimento ao mercado nessa semana tão importante, onde o mote “Pensou em fixação, fixe com Previsão” se aproxima mais do cliente.  

 

                                                                           SouthWind

Ativa em feiras, a SouthWind (SW) vem a cada dia se tornando a referência na aquisição de máquinas, ferramentas e serviços para produção de parafusos e similares na América do Sul. Mas, em suas participações em feiras da indústria mecânica, ela tem gerado interessantes soluções com o uso da tecnologia da estampagem automática do setor de fasteners para outros segmentos. “Muitas indústrias fazem artefatos fisicamente parecidos com parafusos e porcas, onde conseguimos migrá-los de processos como a usinagem para estampagem automática. Em alguns casos, isso se torna uma revolução. Já tivemos casos, por exemplo, de peças para rodízio de cadeiras giratórias, onde a produtividade de 50 peças/hora, em processos diversos incluindo a usinagem, subiram para 50 peças/minuto, uma revolução em produtividade”, citou J. Graef, diretor.

O estande se dividiu entre produção e instrumentação, destacando a CCM, máquina de escolha taiwanesa, e o Brankamp, sistema de monitoramento alemão. Brankamp é um grande aliado para quem busca produtividade por meio do controle, já que o equipamento identifica variações (anomalias) de pressão (força) o que pode evitar a quebra do ferramental e perda de material, pois a máquina interrompe a produção indicando o ponto problemático. “Ao depender de um operador que se ausenta da prensa em operação, se ocorrer um problema, além da perda da ferramenta, peças boas misturadas com defeituosas estarão perdidas. Numa velocidade de 250 ppm, em 10 minutos serão 2,5 mil peças sucateadas, mais a longa parada.

 

                                                             Naschold

“Gosto dessa feira onde somos consultados por muitos engenheiros, diretores e outros profissionais do campo técnico que vêm aqui em busca de soluções, além de compradores em busca de dinâmica na redução de custos. Muitos dos visitantes já são nossos clientes, mas estar aqui facilita este reencontro e fortalece nossa marca em fixadores e itens especiais em todo mercado brasileiro”, declarou o empresário Ricardo Nashold. Segundo ele, o investimento na exposição foi um pouco superior a R$ 30 mil.

Fundador da empresa que completará 35 anos em 2015, Ricardo anunciou diversas ações, citando a compra de uma máquina de escolha da CCM, de Taiwan e a finalização da nova ala produtiva com mais de 2 mil metros quadrados, sede da fábrica em Capela do Alto, interior de São Paulo.

“Esta nova ala abrigará a produção, liberando a ala antiga que se destinará a ferramentaria, departamento de qualidade, laboratório e expedição”, comentou.

Na feira, ele destacou o Remform, uma patente exclusiva da Naschold utilizada na produção de roscas especiais, capazes de realizarem fixações mais resistentes em superfícies plásticas, se comparado às roscas métricas convencionais.  

 

                                                                Macco

Distribuidora de equipamentos e ferramentas para automação de linhas de montagem e provedora de projetos e soluções completas, a Macco Máquinas e Equipamentos esteve nesta edição da feira com 75 m² de estande, que demandou R$ 150 mil e 20 profissionais. Participante desde 1984, neste ano, segundo seu diretor Carlos Cosentino, o grande destaque ficou para a marca alemã Sarissa, um equipamento de controle espacial de posicionamento de parafusadeiras (foto), poka-yoke, operadores e estações de trabalho. A direção técnica da empresa afirmou que este sistema, com checklist de ações em linha montagem integrado se aplica em todo tipo de indústria. Destaque também para as parafusadeiras elétricas programáveis, com diversos estágios de aperto, produzidas na Alemanha pela empresa Fein. Segundo a empresa, o equipamento combina alta durabilidade com preço competitivo, valendo destacar sua alta durabilidade e uso de baterias inteligentes.

Dentre outros, o evento marcou a consolidação da AcraDyne, máquina lançada no Brasil em 2012 com braços de reação e desenvolvimento da engenharia internamente, fornecido para a Embraer, utilizado com exclusividade na linha de montagem do avião cargueiro KC-390, e em operação no Brasil na Volvo, WEG e em todas plantas industriais da CNH Latin América.

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