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Fosfer e Coventya se unem em palestra sobre danificação por hidrogênio
Evento promovido pelas duas empresas visou aprimorar a comunicação entre os fabricantes de fixadores e galvânicas para diminuir falhas de campo
Realizada no dia 02 de agosto na sede do Sinpa (Sindicato das Indústrias de Parafusos e Similares do Estado de São Paulo), a palestra promovida pela Fosfer e Coventya - especialistas em tratamentos de superfície abordou o tema “Danificação por Hidrogênio”. O evento contou com abertura do presidente do sindicato, José Gianesi Sobrinho, seguido da apresentação de Hilário Vassoler, diretor da Fosfer, e do gerente de mercado automotivoda Coventya, Raul Grobel, que ministraram a discussão do assunto para os 60 profissionais do setor que estiveram presentes.
Entre os tópicos abordados constavam temas como: teorias e tipos de danificação; rupturas por fragilização pelo hidrogênio em juntas aparafusadas; cuidados no processo de fabricação de fixadores; métodos de controle; e estudo da permeação do hidrogênio na eletrodeposiçãode liga Zinco-Níquel Alcalino. O objetivo foi demonstrar como fabricantes de fixadores, aplicadores(galvanoplastia) e fornecedores de tecnologia de tratamentos de superfície podem interagir para evitar as diversas formas de danificação pelo hidrogênio, principalmentea quebra retardada de fixadores de alta resistência submetidos a tensões induzidas e não induzidas pelo elemento. “A ideia foi provocar uma discussão entre os presentes sobre os efeitos danosos do hidrogênioem peças de alta resistência. O que percebemos é que esse tema não é dominado por muita gente, e a falta da informação acaba trazendo problemas de campo e no cliente final, algo que tratado preventivamente certamente trará mais segurança. É necessário aprimorar a comunicação entre os fabricantes de fixadores e as galvânicas”, explica Vassoler.
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Um dos pontos relevantes da palestra foi a menção de alguns cuidados tomados nas fases do processo de fabricação de fixadores de alta resistência mecânica, pois, somados a um controle rigoroso das fontes de hidrogênio e a escolha do tratamento de superfície adequado, serão determinantes na classificação de um componente quanto a sua susceptibilidade ou não susceptibilidade à fragilização por hidrogênio. “A escolha e a solução do tratamento é um fator complementar muito importante. Apresentamos a permeação do hidrogênio no processo de Zn-Ni demonstrando como foi que se chegou a essa conclusão com tal tecnologia, a qual não permite a permeação de Hidrogênio até a classe 10.9, por exemplo”, destaca Grobel. Ainda, outra questão destacada estava no tratamento térmico, ocorrido anteriormente aos processos de eletrodeposição, onde são encontrados muitos problemas causados por choques térmicos, além de elevadas tensões aos quais os fixadores são submetidos. Essas tensões poderiam ter uma redução significativa na suscetibilidade desses fixadores em relação a rompimentose fraturas causadas por hidrogênio.
“Buscamos demonstrar a importância de manter processos de tratamento de superfície confiáveis, onde a indústria consumidora, bem como seus clientes, alcance maior credibilidade naquilo que estão comprando e conferindo, sobretudo, que estão utilizando tecnologia de ponta no Brasil, tanto para os fabricantes de fixadores quanto nas galvânicas. Aqui muitas empresas possuem requisitos nos mesmos níveis internacionais”, finaliza Vassoler.
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Paulo R. Santos, Alexandre Paiva e Rogério Xavier ( Belenus) |
Roberto Fukunaga, Sueo Tani e Leonardo Rossi (NHK) |
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Diego Fernando e Vanilton (Metaltork), Rolando Naschold (Naschold) |
Francisco Lanza (Coventya), Alexandre Paiva (Belenus) e Carlos Almeida (Fosfer) |
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Douglas Fernandes, Luiz de Sousa e Vanderlei Nicola (Nutep) |
Rubens Cioto e José M. Izidoro (Acument), Lindolfo Pascutti (Metaltork), Fabrício Ferreira, Roberto Borges Jr. e Fábio Guedes (Ingepal) |
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Francisco Lanza (Coventya), J. Gianesi, Mauro Polisel (Lipos) e Raul Grobel (Coventya) |
Luiz França (NHK), Carlos Nantes (Lipos), Paul Anderson (Fibam), Thiago Pagliarini (Coventya) e Leonardo de Rossi (NHK) |
Raul Grobel (Coventya), J.Gianesi (Sinpa), Hilário Vassoler e Cáudia Perez (Fosfer)
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