Editorial
Você tem um a empresa ou um galpão cheio de máquinas?
Uma campanha publicitária afirma que o brasileiro é “apaixonado por carros”. É como se o carro fosse um ser vivo. Isso também ocorre em empresas, ou seja, para alguns é como se elas tivessem vida. Se é bom ou ruim é uma questão de dosagem, como um remédio, que se usado excessivamente se torna veneno. Philip Kothler, um dos grandes nomes em Marketing, afirma que a criação de uma marca pode custar cerca de U$ 500 milhões. A princípio parece caro, e pode até ser, mas ao cruzarmos corredores de supermercados fazemos escolhas convencidos de que esta ou aquela marca é boa, confiável etc.
Por exemplo, os biscoitos. Algum de vocês, leitores, já visitaram uma fábrica de biscoitos, desses que estão em nossas despensas? Em suma, não sabemos quase nada sobre quem está produzindo - o que é absolutamente normal -, mas continuamos crendo que esta ou aquela marca é boa, simplesmente porque uma ferramenta chamada “Promoção” nos induz a entender assim. Promoção pode, também, ser traduzida como “acesso ou elevação à categoria superior”. Os produtos e/ou serviços mais promovidos passam a impressão de que são superiores aos demais. São marcas que podem ter grande diferencial e qualidade, entretanto, não podemos tomar isso como verdade absoluta.
Uma empresa pode optar em pouco promover sua marca, tendo o básico do básico, sendo apenas um genérico. Até aí, nada de errado. Por outro lado, pode optar em querer mais e melhor, se promovendo em intensidade a sua escolha, fazendo de sua sede um lugar bonito, colocando a marca no alto, de forma vistosa, ter catálogos e banners com lindas fotografias de seus produtos na recepção, contendo mensagens como “os outros têm produtos, nós temos a solução”.
É inevitável não crer que quem trata sua empresa/marca com intenso carinho ganha mais. Porém, tratar mal tanto clientes quanto fornecedores pode estragar tudo. Atender a todos, retornar telefonemas e mensagens, mesmo quando se diz não para uma proposta, é um gesto de profissionalismo e boa educação.
Por outro lado, os materiais promocionais usados localmente podem ser “vitaminados”, ou seja, divulgados em grande escala, onde entram em cena ferramentas promocionais como mídias (meios), sejam elas eletrônicas, impressas e outras, como feiras de negócios (algumas presentes nesta edição). Aqui, destacamos o trienal Ebrats, feira e congresso internacional do setor de galvanização, e a Feicon, salão internacional da construção, que contaram com a presença das grandes marcas do setor. Além disso, conhecemos um pouco da Termomecanica, uma empresa que traz em sua marca eficiência e muita responsabilidade social, de verdade.
Boa leitura!
Sérgio Milatias
milatias@revistadoparafuso.com.br
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