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Case
18/06/2012 11h06

 

CASE

 

Plastwood, fornecedora há 12 anos de fixadores de plástico

 

Empresa se destaca no mercado na área de parafusos termoplásticos
e flanges industriais em PVC

 

Sede da Plastwood em Mairiporã, SP  

Nesta edição trazemos como destaque a Plastwood Indústria e Comércio Ltda., fabricante de parafusos e outros fixadores em plástico, setor que é dominado pelos metais, como o aço. Fundada em 1999, a empresa se consolida hoje como líder neste campo, fabricando cerca de 500 mil peças por mês, atendendo os mais variados segmentos. Mas nem sempre foi assim. Liderada pelo diretor comercial Aparecido Malaquias da Silva, a empresa completa os 12 anos de estrada com muitas curvas no meio do caminho, porém com um final de sucesso e boas expectativas para o futuro. 

     Aparecido Malaquias, diretor

Tudo começou quando Malaquias trabalhava em uma empresa de plásticos industriais na rua Florêncio de Abreu, no centro da cidade de São Paulo, e percebeu uma grande oportunidade neste mercado para fundar o próprio negócio. Juntamente com um especialista da área de usinagem, que se tornou seu sócio, decidiu montar a empresa e focar na produção de parafusos de plástico. Infelizmente, alguns empecilhos dificultaram o andamento do empreendimento. “Houveram algumas desconfianças por parte de clientes e fornecedores no início, pois começamos a Plastwood sem nenhum capital, apenas com a ideia. Foi preciso trabalhar muito, dia e noite, para conseguir reverter este quadro e atender a necessidade dos clientes”, comenta o diretor.

A falta de experiência para sair da função de empregado e se tornar empreendedor também influenciou para aumentar as dificuldades. A empresa chegou a ter 22 funcionários com faturamento de R$ 120 mil e sofreu com gastos supérfulos na aquisição de matéria-prima, falta de planejamento e com a saída do sócio e de alguns operários. A situação se complicou ainda mais quando Malaquias passou por sérios problemas de saúde e teve que tomar uma decisão. “Foi neste momento que tive a ideia de mudar a empresa para Mairiporã e começar do zero, mesmo com uma dívida enorme para acertar. Como sempre gostei de desafios, enfrentei mais este. Negociei com vários fornecedores, bancos, fui à luta e consegui voltar ao mercado mais forte ainda”, explica

 

  

A Plastwood acabou se tornando a pioneira na cidade no ramo de parafusos, porcas, arruelas, buchas e peças especiais em plástico, contando com a mais completa linha para indústria e construção, nas áreas alimentícia, eletrônica, elétrica, químicas, torres de resfriamento, indústria naval, entre outros segmentos. Trata-se de elementos de fixação produzidos através de usinagem, sem conformação mecânica.

Hoje, a fábrica está situada em uma área de 250m², com 12 funcionários operantes, possui maquinário automático que garante grande produção. Recentemente, adquiriu novos tornos, automáticos e convencionais.  Entre os produtos mais fabricados estão parafusos, porcas e arruelas de plástico com medidas de M2 até M24 ou 1/8” até 1 ½”. Produz, também, peças técnicas usinadas trabalhadas em parceria com seus clientes, elementos de fixação especiais sob desenho ou amostra nos materiais: Acrílico, Fenolite, Nylon, Polipropileno, Polietileno, Poliacetal, Teflon, Poliuretano, PVC, TVE e Celeron. Este último é um material amplamente usado devido à sua alta resistência elétrica e mecânica, além de ser leve e flexível. Trata-se de um laminado industrial termo fixo a base de tecido e resinas sintéticas, de difícil escalabilidade, mas de grande importância. 

Malaquias explica, ainda, que existem fatores primordiais para tudo ter dado certo. “A pontualidade e o respeito com nossa clientela se tornou o diferencial. Por isso, trabalhamos em cima da necessidade de cada um deles, seja para confeccionar 100 mil peças ou uma só”. A carta de clientes conta com grandes empresas como Atlas, ABB Transformadores, Alstom Grid Energia, BTM Eletromecânica, Cootrans Transformadores, Celulose Irani, Honda e Siemens. Além disso, a empresa pôde participar e contribuir com outros segmentos, apoiando projetos como a APAE de Mairiporã e patrocinando um clube de futebol para crianças e adolescentes. 

Depois da alavancada, a empresa comemorou o faturamento positivo em 2011, que superou em 20% as metas previstas, e se mantém otimista projetando novos planos para o futuro. Entre eles, estão: o investimento na produção de parafusos pequenos, onde a dificuldade é maior, para o setor de eletrônicos; consolidação de parceria com empresa europeia para importação de produtos; foco na área de marketing, inclusive participação em feiras; e a aquisição de um novo local para sede própria a partir do segundo semestre de 2012. “Conseguimos chegar a este patamar com muita garra e seriedade.Costumo dizer que nosso trabalho é baseado em 10% de inspiração e 90% de transpiração. Quando todos fazem um pouco, no final teremos muito”, comemora o diretor.

 

A palavra plástica vem da antiguidade, sendo que em grego “plastiko” significa dar forma. Na busca de uma alternativa para a borracha pesquisadores conseguiram colocar os plásticos na condição de matéria-prima entre o século 19 e começo do século 20. Sua história passou, entre outras, pela confecção de bolas de bilhar, até então fabricadas com marfim (de elefantes) de alto preço e com os paquidermes já ameaçados de extinção. Hoje, o principal insumo na produção dos plásticos é o petróleo. Por outro lado, quando se produz um parafuso através da conformação mecânica, por exemplo, muito se fala em dar forma, maleabilidade etc. Até na sua aplicação, ou seja, no aperto do parafuso, temos as zonas elástica e plástica. Já o processo com o plástico é bem interessante, pois apresenta uma diversidade de aplicações, dentre elas podemos citar áreas onde é necessário isolamento na transmissão de energia etc.

 

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