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Fundamentos de Marketing
28/02/2011 01h05

Fundamentos de Marketing

 

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é  outra coisa

 

O processo eleitoral brasileiro, sobretudo a fase do segundo turno com foco na Presidência da República, foi essencialmente marketing e pouco político. A obrigatoriedade da transmissão da “propaganda eleitoral gratuita” equipara o candidato ao cargo público a um produto de consumo.

A modalidade propaganda eleitoral gratuita é assim denominada em razão de não haver ônus aos partidos políticos, coligações e candidatos. Há, no entanto, custos de transmissão que, de uma forma ou outra, serão  repassados ao consumidor final, seja ele eleitor ou não. Há também os custos de criação e produção de cada campanha que estabelecem uma relação desproporcional entre uma e outra campanha; aqui, quem pode mais, chora menos.

Pois bem, se estamos falando sobre marketing, esqueçamos o conteúdo programático ou as tendências filosóficas, os pensamentos sociológicos e as distinções sobre política de Estado e de governo. Seria como tentar vender uma marca de maionese explicando sua fórmula ou processo em que foi produzida. “Hellmman’s é a verdadeira maionese”; “é mais gostosa” e “é líder de mercado há décadas”. Isso é o que importa realmente ao consumidor. Não; não pensem que viajei na maionese! Foram eles; os políticos e os marketeiros de plantão que viajaram.

Ainda com foco na campanha à Presidência; se candidato é produto, então estamos falando de oligopólio, situação de mercado onde existem poucos fornecedores e, no caso do segundo turno, apenas dois.

Como podem os vencedores do pleito julgarem-se líderes de mercado, se de um total de 136 milhões de eleitores apenas 56 milhões votaram no candidato vencedor? Seria miopia de marketing ou miopia do consumidor? E os perdedores do pleito? Esqueceram do “test drive”, uma das ferramentas do merchandising? Creio que sim, pois o fato é que o consumidor fez o tal “test” e aprovou o produto concorrente. Existe apenas uma maneira de vencer o líder de mercado; é lançando um produto novo, revolucionário, espetacular, desejável e rompedor dos paradigmas.

Sem juízo de valores, foi assim que no passado o candidato “collorido” chegou à Presidência da República. Há que se lembrar, entretanto, de uma famosa frase corrente e recorrente no mundo da propaganda: 
-“Marketing não é mágica. Não há marketing que sustente um mau produto”.
Por isso sempre digo:
-“Marketing é marketing. Política é política. Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa.

Hans Müller é sócio-diretor da White Oak Marketing
hans@whiteoak.com.br

 

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