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Especial
30/08/2010 09h35

Usinagem de furação

Importante extensão da produção de elementos de fixação, a BMN é responsável pela furação de parafusos e afins. Serviço de alta responsabilidade, executado há mais de 15 anos

 

 

O mundo dos elementos de fixação é tão grande, que a maioria da população mal pode imaginar a complexidade deste segmento e o que ele emprega. Dentre tantas operações que compreendem a produção de fixadores, a BMN faz o beneficiamento de parafusos, rebites, porcas, pinos e similares, além de peças especiais. Fundada em 19 de abril de 1995, pelo empresário Braz Morales Neto (á dir), a empresa está localizada em Santana de Parnaíba, SP, e faz usinagem de furação em fixadores metálicos direcionados para a linha automotiva, duas rodas, implementos agrícolas e lojistas. “Executamos um trabalho de alta responsabilidade, que deve ser realizado com a máxima qualidade, para não comprometer um conjunto no futuro. Parte de nossos clientes exporta este material”, comentou Neto. Certificada pela ISO 9001:2008, atualmente, a BMN possui 28 funcionários e um parque fabril com 43 máquinas: tornos, furadeiras manuais, automáticas e semi automáticas, para furações longitudinais, transversais, cruzadas, inclinadas, cegas e de centro. “Somos parte do processo de produção do parafuso”, falou o proprietário. Morales ressalta que um dos diferencias da empresa é a exclusividade em furação. “Não temos outra atividade, o que garante 100% a qualidade. Prova disto, é que nunca perdemos um cliente se quer.

Nossa carteira tem só aumentado”. Todos os funcionários recebem cursos de interpretação de desenho, leitura de paquímetros, micrômetros, e seguem todos os procedimentos a serem executados. “Temos um sistema de medição de peça a cada 30 minutos ou a cada hora, se houver algo errado neste período, o sublote é segregado, segue para uma área de escolha. Isso dá muito confiabilidade e garantia de nosso trabalho”, enfatizou Morales. Os fabricantes de parafusos enviam os produtos, o desenho e especificações de furação a serem executados (que devem ser seguidos criteriosamente). A empresa cria todo o ferramental e processo interno. “Existem serviços que chegam a ter nove operações, ou seja, desenvolvemos todos os dispositivos”, garantiu. E o tempo de produção para cada peça é variável. “Tem itens que fazemos 800 peças por hora, e outros, 120 por hora. Depende do tamanho, diâmetro da furação, entre outros”, explicou.

Nos primórdios Morales sempre trabalhou com parafusos, e desempenhou a maior parte de sua carreira na antiga Mapri (hoje Acument), na área de planejamento e controle de produção. Ali percebeu este nicho de mercado, identificando a necessidade das indústrias de elementos de fixação em ter fornecedores que executassem usinagem de furação. “Aposentei-me e conversei com os diretores de lá sobre este meu projeto. Fui apoiado de imediato, fundei a BMN e, entre 1995 e 1997, atendi exclusivamente a Mapri”, lembrou. Após uma forte crise em 1997, que afetou gravemente a indústria de parafusos, Morales percebeu o risco que corria ao atender um único cliente. Em conversa, ambas as partes decidiram que era preciso crescer, e a partir de então, as portas abriram-se para todas as empresas de segmento de fixação que necessitassem de furação. Os negócios prosperaram, e a empresa, que começou atividades com apenas oito colaboradores, chegou a ter 50. E do galpão de 300 m2, foi preciso se mudar para um maior, de 600 m2. A marca tinha produção de aproximadamente 1.200.000 peças por mês.
Porém, o empresário não se esquece na crise internacional que abalou o mundo no final de 2008, e deixou sequelas nos negócios em 2009 (embora, o Brasil tenha se recuperado rapidamente). “Trabalhávamos em ritmo acelerado, que foi interrompido. Hoje, retomamos apenas 60% da produção que tínhamos antes deste momento fatídico. Conseguimos nos estabilizar, mas ainda não estou satisfeito”. Para isso, a BMN almeja um novo segmento. O empresário quer entrar na área de automação para furação e rosca, em busca de ganhos em produtividade e qualidade, ficando ainda mais competitivo. “Além dos furos, faremos a rosca interna. Estamos desenvolvendo processo para isso, e creio que em torno de um ano estaremos prontos para oferecer mais este serviço”, avisou. A expectativa de crescimento para 2010 é de até 30%. Para Neto, estes 15 anos de existência significam um tempo muito especial. “Aprendemos todos os dias. E é bastante gratificante ver o trabalho realizado, comprando máquinas, contratando pessoal e melhorando nossa estrutura. Sinto que nossos clientes confiam em nós, tendo a certeza de que oferecemos qualidade e prazo. Já fazem mais de quatro anos, que não temos uma única rejeição”, encerrou.
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