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Entrevista: Edison Boettcher
30/04/2007 10h47

Para o gerente comercial da Fey, indústrias nacionais têm produção de alto nível e se equipara a qualquer outro mercado tradicional no segmento de fixação

Durante a cobertura da Automec (leia na página 10), a Revista do Parafuso conversou com Edison Carlos Boettcher, gerente Comercial da Fey. Ele comenta nesta entrevista sua visão sobre o setor parafuseiro e o desenvolvimento da indústria nacional. Localizada em Indaial (SC), a Fey produz mais de 6.000 itens (porcas, parafusos, grampos de mola, pinos de centro e barras roscadas) destinados a diversos segmentos da indústria, como automotivo e de máquinas agrícolas. No início deste ano, a empresa passou a operar em uma unidade de 30 mil m², contando com 420 colaboradores e uma capacidade instalada de 1.800 toneladas/mês. Fundada em 1966, a Fey atende a todo o mercado nacional e países da América Latina.
 
Revista do Parafuso (RP): Como você avalia o setor de fixadores no Brasil?
Edison Boettcher: De um modo geral, o setor está muito bem desenvolvido quanto a sua capacidade instalada, nível tecnológico e de distribuição. Não deve nada a qualquer outro mercado com tradição neste segmento. Temos indústrias multinacionais que chegaram há muitos anos e empresas genuinamente nacionais e a união de todas elas vem contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento e aprimoramento do mercado de fixadores. Se não fizeram mais, não foi por falta de empenho, mas pelas constantes oscilações e incertezas da nossa economia. O setor tem crescido nos últimos anos e sofrido grandes transformações em função dos desafios apresentados pelas várias mudanças do cenário econômico. Isso provavelmente provocou alterações profundas em muitas organizações.
RP: Hoje, que segmentos da indústria mais favorecem o crescimento do setor parafuseiro? Por quê?
Boettcher: Praticamente todos os setores relacionados à indústria têm registrado níveis importantes de crescimento, com destaque especial para o automotivo, de infra-estrutura e agrícola.
Vista aérea da FEY em Indaial-SC
RP: De que forma a Fey contribui para este crescimento?
Boettcher: A Fey possui uma trajetória de 41 anos com freqüentes investimentos em máquinas, equipamentos, tecnologias e capacitação de seus funcionários. Há contínuo aprimoramento e adequação de todos os processos, para atender às necessidades mais específicas de nossos clientes. Estamos nos preparando para novos desafios, com a consolidação de investimentos significativos realizados em 2006. Nos primeiros meses deste ano, concluímos a transferência da unidade fabril para novas e amplas instalações, com uma área total construída de 30 mil m².
RP: Quais são os principais produtos e clientes da empresa?
Boettcher: Estamos no negócio de fixadores e componentes conformados, oferecendo ao mercado uma ampla gama de produtos para os mais diferentes segmentos da indústria automotiva, de máquinas agrícolas, tratores e motocicletas.
RP: A Fey está desenvolvendo alguma tecnologia? Para qual aplicação?
Boettcher: Nossa estratégia prevê investimentos constantes em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) voltados para a criação de novos produtos, a melhoria contínua dos processos e a aplicação das mais modernas tecnologias de produção, com o objetivo de oferecer ao mercado as melhores soluções em fixadores.
RP: Qual sua opinião sobre o aumento de empresas estrangeiras no setor parafuseiro, em especial as chinesas? Isso representa uma ameaça às indústrias nacionais? Boettcher: Sem dúvida alguma elas representam uma ameaça, mas é um fenômeno ocorrido no mundo todo. Para enfrentar essa realidade, precisamos ser ágeis e colocar nossa criatividade em ação. O caminho é inovar.
RP: O que as empresas nacionais e as instituições governamentais podem fazer para manter ou melhorar a competitividade?
Boettcher: Como representante das indústrias de fixadores, o SINPA (Sindicato da Indústria de Parafusos, Porcas, Rebites e Similares no Estado de São Paulo) tem atuado para equalizar a competitividade da indústria brasileira com a dos fabricantes estrangeiros, por meio de medidas de auxílio e apoio à produção nacional. Pelo lado do governo, a tarefa é atacar de forma efetiva o “custo Brasil”, o qual deteriora todo o esforço das empresas nacionais.
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