Empresa Edições on-line Fale Conosco
Edição 19
Busca::..
Edição 102
Edição 101
Edição 100
Edição 99
Edição 98
Edição 97
Edição 96
Edição 95
Edição 94
Edição 93
Edição 92
Edição 91
Edição 90
Edição 89
Edição 88
Edição 87
Edição 86
Edição 85
Edição 84
Edição 83
Edição 82
Edição 81
Edição 80
Edição 79
Edição 78
Edição 77
Edição 76
Edição 75
Edição 74
Edição 73
Edição 72
Edição 71
Edição 70
Edição 69
Edição 68
Edição 67
Edição 66
Edição 65
Edição 64
Edição 63
Edição 62
Edição 61
Edição 60
Edição 59
Edição 58
Edição 57
Edição 56
Edição 55
Edição 54
Edição 53
Edição 52
Edição 51
Edição 50
Edição 49
Edição 48
Edição 47
Edição 46
Edição 45
Edição 44
Edição 43
Edição 42
Edição 41
Edição 40
Edição 39
Edição 38
Edição 37
Edição 36
Edição 35
Edição 34
Edição 33
Edição 32
Edição 31
Edição 30
Edição 29
Edição 28
Edição 27
Edição 26
Edição 25
Edição 24
Edição 23
Ediçao 22
Edição 21
Edição 20
Edição 19
Edição 18
Edição 17
Edição 16
Edição 15
Edição 14
Edição 13
Edição 12
Edição 11
Edição 10
Edição 09
Edição 08
Edição 07
Edição 06
Edição 05
Edição 04
Edição 03
Edição 02
Edição 01
empresa
contato
Editorial
30/12/2009 09h40

No mundo industrial nada se faz sem a matéria-prima, algo em que (no Brasil) somos muito bons. Portanto, não deixa de ser vantajosa esta independência – algo prestes a nos acontecer até no petróleo –, mas ela não pode ser tão restrita, ou seja, sermos o país campeão apenas no fornecimento de minério de ferro, aço, produtos agropecuários etc. O processo de modernização, algo que já vem ocorrendo, é nítido, bastando olhar nas ruas, carros, telefones móveis e notebooks com wireless etc. A pergunta que se faz é se estamos no ritmo adequado, pois, tudo que fazemos deve ser comparado, do contrário é como correr sozinho, sem a utilização de um cronômetro, por exemplo, onde a pessoa fica sem referência. É muito comum constatar, quando este tipo de comparação ocorre, que sempre estamos atrás deste ou daquele País. Se tiver dúvidas, compare!

Autor da famosa sigla Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – o inglês Jim O´Neill, economista do banco Goldman Sachs, alertou recentemente, durante entrevista no jornal Folha de S. Paulo, sobre os riscos de não se manter bem-sucedido sendo   apenas um exportador de produtos primários. Embora em 2009 as coisas tenham sido diferentes, vale observar que todos os governos têm “dificuldade” em lidar com reduções tributárias, onde abrir mão de arrecadar 10% reduzindo para 5%, por exemplo, parece uma mera subtração, em números absolutos. No caso dos computadores pessoais – predominantemente contrabandeado no passado recente – o Governo Federal há poucos anos reduziu o percentual da cobrança tributária. Isso enfraqueceu a informalidade, fortaleceu os grandes magazines de eletro-eletrônicos que venderam, e estão vendendo, uma infinidade de aparelhos novos, dentro da total legalidade.

Não é de se duvidar que num caso como este o percentual, embora menor, possa ter gerado uma arrecadação, em números absolutos, muito maiores que o anterior à desoneração, sem considerar que mesmo que os números não tenham fechado nessas condições, a ação beneficiou muitas pessoas, escolas e empresas (inclusive micro-empresas, as maiores empregadoras brasileiras). Pontos para o próprio Governo Federal, num ato de gestão eficaz, algo que precisa se estender para as indústrias, ou seja, elas receberem uma menor carga tributária em ações de investimentos, especialmente em compras de máquinas e outros itens necessários para alcançar ou manter níveis de excelência.

Boa leitura!
Sérgio Milatias
milatias@revistadoparafuso.com.br

COMPARTILHE
CONTEÚDO DA EDIÇÃO

TAGS:
revistadoparafuso@revistadoparafuso.com