Até o dia 25 de maio, o Museu do Automóvel, em Brasília, recebe a “Exposição 200 Anos da Indústria no Brasil”. A mostra é parte da comemoração dos 70 anos da CNI (Confederação Nacional da Indústria)
A indústria presente desde a moda aos grandes maquinários
Na exposição, composta por 252 peças representativas da história da indústria, estão em exibição máquinas, objetos de decoração, roupas, carros, obras de arte, filmes, fotografias e outros, cedidos por colecionadores particulares, museus brasileiros e estrangeiros.
As peças revelam as mudanças ocorridas na indústria ao longo de dois séculos e as transformações dos costumes e dos hábitos da população, desde a chegada da Família Real ao Brasil. Dividida em 10 módulos, a linha do tempo foi definida por uma equipe de 12 consultores, que trabalham nas áreas de história do Século XIX, recuperação de documentos, pesquisa, cinema e fotografia, além de integrantes da Marinha e da Aeronáutica.
Pérolas da história
Montado no país, a Romi-Isetta foi o carro queridinho do Brasil entre 1956 e 1961. Ele tinha apenas uma porta na frente, com potência para atingir 80 quilômetros por hora e autonomia de 25 quilômetros com um litro de gasolina. Além dela, na exposição é possível ver quatro carros raros que representam a evolução da indústria automobilística.
Outro destaque é um JK-FNM, da Fábrica Nacional de Motores, baseado no Alfa Romeo, de origem italiana. O carro, lançado em 1960, foi batizado com a sigla famosa – JK – do nome do então presidente, Juscelino Kubitschek. A procura pelos primeiros modelos foi grande, mas a produção era pequena. Com motor de quatro cilindros, duplo comando no cabeçote, câmbio de cinco marchas e suspensão estável, o JK era superior aos concorrentes e ganhou status de super-carro.
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