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30/10/2008 11h08

Metaltork completa 50 anos

Já se passaram meio século desde a sua fundação, onde todos estão sempre voltados para a modernização

A empresa ocupa uma área de 20 mil metros quadrados
 
A Metaltork superou desafios, derrubou tabus e completou em 2008, 50 anos de atividades, comprovando uma trajetória de sucesso e consolidando a marca com uma das mais importantes fabricantes de parafusos especiais e aplicações críticas (biela, mancal e cabeçote) do País. Localizada em Diadema, SP, a linha de produção inclui parafusos, pinos, buchas, eixos, terminais e barras de direção, pinos esféricos, varetas e conexões com um padrão de qualidade e precisão reconhecidos mundialmente. Sob o comando do diretor comercial Ivan Reszecki, e do diretor industrial, Paulo Roberto Reszecki, a Metaltork possui certificações importantes da ABS Quality Evaluations, como a ISO 9001:2000, ISO/TS 16949:2002, ISSO 14000:2004 (certificação ambiental); e no começo de 2007, conquistou o VDA 6.3 da Volkswagen Alemanha, que entregou aos dirigentes da empresa um alvará global para fornecimento de peças e parafusos de classe de resistência acima de 10.9, a qualquer fábrica da VW no mundo. “Os alemães estiveram aqui, nos inspecionaram e nos qualificaram como fornecedores.
 
Para essa conquista, foram dois anos para adequação da fábrica, e hoje, temos equipamentos homologados, tecnologia e controle. O VDA nos credencia, pois temos suporte e condições necessárias para produção sem riscos de falhas. Creio que apenas cinco fabricantes possuem essa certificação no Brasil”, declarou orgulhoso Ivan, ressaltando que nestes quesitos (certificações) grandes investimentos são feitos para estar a frente. No parque industrial há ferramentaria própria, trefilação, tratamento térmico (peças e ferramentas), laboratórios metalúrgicos (físico e químico) com modernos aparelhos para ensaios, controle de medição de matéria-prima e peças, tais como: máquinas de seleção automática, DTT – determinador de torque e tensão, microdurômetro, ultra-som e equipamento de tração com registrador gráfico, entre outros.
 
Ivan Reszecki, diretor comercial
 
Possuem equipamentos sofisticados de produção, com máquinas automáticas por conformação à frio de 3, 4, 5 e 6 estágios, monitoradas e auto-reguladas por computador, com capacidade entre 6 a 30 milímetros de diâmetro e entre 10 a 320 milímetros de comprimento, laminadores e assembladoras automáticas de alta produtividade, fornos contínuos para tratamento térmico de esteira, alimentação automática, balança dosadora, atmosfera controlada, controle de parâmetros de processo e capacidade de produção para 800 toneladas ao mês, forjaria com prensas à quente de até 52 milímetros de diâmetro e 900 milímetros de comprimento.
 
A evolução
Em 1958, a PJR (antigo nome) era voltada apenas para produção de parafusos e prisioneiros para motores, sendo motivada pela chegada de uma conceituada empresa de motores no Brasil. A primeira instalação ocorreu no bairro de Vila Bela, em São Bernardo do Campo, SP – local onde se concentravam os imigrantes russos, origem dos fundadores da empresa, João e Pedro Reszecki. Ali, os dois trabalhadores iniciaram as atividades sozinhos, somente com um torno e uma serra. Um trabalhava de dia e o outro à noite. Em 1970, adquiriram uma área de 1.800 metros quadrados em Diadema (atual localização).
 
Nesta mudança, veio a necessidade de alterar o nome para algo que representasse adequadamente as atividades da fábrica, e como sempre estiveram presentes no corpo físico de motores a diesel de caminhões, tratores, e também na linha de montagem de implementos agrícolas e rodoviários, eixo, freios, motocicletas; sistema de direção e máquinas de construção civil, o nome torque (que sugere força) seria o ideal, e somado ao metal (de parafuso), concluíram que Metaltork era o mais adequado.  Com o passar dos anos, o crescimento exigiu a expansão do terreno, e atualmente, ocupam 20 mil metros quadrados, sendo aproximadamente 13 mil metros quadrados de área construída.
 
Aproximadamente 95% dos esforços da Metaltork são destinados para a área automotiva, o restante é dedicado ao mercado de reposição e construção civil. “Estamos voltados para parafusos especiais e de aplicação crítica, e para isso, buscamos nos atualizar e inovar em tecnologia, profissionalização com treinamentos de funcionários e modernização de equipamentos para sempre atingir nossas metas. Temos uma nova política de crescimento, e para isso, ampliamos a nossa linha e o parque industrial com máquinas que vão de três a seis estágios na fabricação de parafusos, prisioneiros e peças”, contou Ivan.
 
Olhos para o futuro
No âmbito de parafusos especiais e aplicações críticas, Ivan relata que houve um investimento maciço em máquinas de seleção automática e nova linha de tratamento térmico adequada a CQI-9. Embora forneçam há muitos anos para fabricantes de motores, como International, MWM, Scania, Mercedes- Benz, Perkins, entretanto, os empresários vislumbram um mercado mais amplo e querem conquistar uma fatia ainda maior deste segmento.
 
 
Por fornecer para Caterpillar, ArvinMeritor e demais marcas deste segmento, a Metaltork possui forjamento à quente, com peças totalmente fora do padrão, como por exemplo, M30 / M32 por 300 ou 400 de comprimento, M52 por 450 milímetros de comprimento, prisioneiro com 1.798 milímetros. Trata-se de peças robustas que representam 15% da produção total. A Metaltork também faz parafusos convencionais para atender alguns clientes, como por exemplo, sextavados, flangeados, duralock etc. É bom esclarecer, que a indústria não trabalha com a linha de automóveis leves.
 
Uma importante business (que atua separadamente a fábrica) é o trabalho como sistemista no grupo AGCO do Brasil (a maior fabricante de tratores e implementos agrícolas do País), onde possuem instalação nas plantas de Santa Rosa e Canoas, no Rio Grande do Sul, e Mogi das Cruzes, em São Paulo. “Estamos nesta parceria desde 2002, e agora, ampliaremos esse business e ofereceremos para outras empresas. Esses negócios agregam valores, numa parceria bastante rentável para ambos os lados”. Outro dado interessante, é que a Metaltork desenvolveu um sistema logístico e de planejamento através de kanban eletrônico com a ArvinMeritor, umas das maiores montadoras de eixos pesados do mundo.
 
Ambiente saudável
Para acompanhar o ritmo do mercado, a Metaltork- investe na capacitação de seus funcionários e colaboradores, participando de vários seminários, cursos, feiras globais etc. “Buscamos tecnologia junto aos fabricantes, inclusive, de máquinas no exterior. Estamos conectados globalmente com o que há de mais moderno para ampliar nossa visão e aumentar o nível de capacitação interna”, salientou Ivan.
 

Laboratório metalúrgico (físico e químico)
 
Ele ressaltou a dificuldade para encontrar mão-de-obra qualificada para este tipo de trabalho, principalmente, para o cargo de prensista para deformação à frio (e no que diz respeito a outras áreas técnicas); no entanto, encontrou uma solução para esse problema. “Há cerca de três anos lançamos o “Programa Trainee”, onde trazemos um especialista de um determinado assunto para treinamentos de mão-de-obra qualificada no chão de fábrica. Além disso, proporcionamos o estudo de línguas (inglês), pagamentos de universidade, ou seja, temos várias frentes de incentivo e, por isso, os investimentos são bastante altos”, confidenciou Ivan. Também são realizados treinamentos em massa, a exemplo de cursos sobre Torque, ministrado pelo consultor Roberto Garcia. “Existe ainda, a intenção de estender essa oportunidade aos nossos clientes”, completou.
 

O programa Trainee traz um especialista de uma determinada área para treinamento (na foto acima o consultor Roberto Garcia)
 
Números do crescimento
Segundo Ivan, em 2007, a Metaltork teve um crescimento de 34% e, de acordo com os planos de negócios, a previsão para 2008 seria em torno de 20%, mas com a crise internacional relacionada aos EUA, esse número deve ficar na casa dos 15% e 17%. Para 2009, a estimativa estava calculada entre 20% e 24%, baseados nos lançamentos de produtos e nos mercados que querem conquistar. “Porém, agora não podemos fazer previsões. É provável que não consigamos atingir essas metas, pois o mercado no geral recuou”. O diretor comercial atribuiu a evolução de 2007, a linha de tratores e caminhões. Daqui cinco anos, a expectativa é colocar a Metaltork entre os cinco nomes com maior faturamento do Brasil no segmento (hoje, deve estar em sétimo).
 

Paulo Roberto Reszecki, diretor industrial
 
E depois de tantos anos, diversas experiências vividas, Ivan e Paulo Roberto F. Costa dão continuidade aos trabalhos da Metaltork sempre pensando na satisfação do cliente. “Somos uma empresa diferenciada com tecnologia de ponta em parafusos e peças para aplicação crítica. Nossa engenharia de desenvolvimento e aplicação vai além do desenho do cliente ou norma. Avaliamos a aplicação e utilização do produto para desenvolver um processo fabril que obtenha a perfeita performance em sua aplicação, excedendo as expectativas dos nossos clientes para que eles nunca necessitem buscar alternativas. Para isto, estamos continuamente modernizando o parque industrial, e principalmente, focados no desenvolvimento do ser humano, e neste momento de incerteza mundial, somos otimistas e estamos aptos para qualquer desafio”, encerrou Ivan.

 

 

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