Editorial
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi...
Após trabalharmos no ano de 2006 com enorme desconhecimento – e todas as dificuldades naturais de quem faz algo novo – ao final do mês de janeiro de 2007 colocamos em circulação a Revista do Parafuso (RP), a primeira mídia impressa, em nosso país, dedicada a informar e interagir sobre o tema fixação em meio a um dos maiores mercados industriais do planeta, o Brasil.
Na verdade, a ideia inicial naquele momento era fazer apenas o Anuário do Parafuso, optando por fazer uma revista bimestral posteriormente. Felizmente, é bem possível que o boom da economia no Brasil e no mundo na ocasião de lançamento tenha sido um fator fundamental que favoreceu nossa escolha. Mas, muito esforço e disposição sem sorte é algo que não acaba bem.
Similarmente, como diz Caetano Veloso na música Sampa, quando chegamos aqui pouco entendíamos sobre o mercado de parafusos, porcas e toda sua cadeia de fornecimento e consumo. Tampouco havia no horizonte sinais que nos levariam a ter relações além da fronteira nacional, nos levando a participar de feiras e eventos globais, interagindo com profissionais de outras nações e numa intensidade que só aumenta, desde então.
Exemplos dessa globalização se refletem em muitos de nossos anunciantes e em colunistas parceiros, tal como a coluna América News, escrita por nosso colega Mike McNulty, vice-presidente e editor da revista Fastener Technology International, EUA. Nesta mesma edição, Mike está, também, na coluna Entrevista, na qual fez um balanço do que foi “a era Trump”. Além disso, temos a companhia de Jozef Dominik, da República Eslovaca, em meio a um artigo sobre desprendimento de fixadores de rodas.
Portanto, começamos nesta edição RP85 nosso ciclo dos 15 anos de circulação, que estará completo na RP90, de novembro próximo, período em que confiamos reencontrar muito do que se perdeu, em um semestre que marcará um “novo tempo”.
Sérgio Milatias