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18/02/2020 03h18

Persona

Responsabilidade solidária na busca do desenvolvimento

Preso na armadilha da renda média, o país corre o risco de voltar e ser pobre   

Uma avaliação corrente é que, por não resolver os problemas estruturais, o Brasil tem ficado preso na armadilha da renda média. Segundo o economista Armando Castelar Pinheiro, coordenador do IBRE/FGV, estaríamos caminhando para voltar a ser um país pobre. Ele se baseia em dados de evolução do PIB per capita entre 1985, ano da redemocratização, e 2018: crescimento de 3,4% a.a. na média das nações em desenvolvimento, 1,6% a.a. dos países ricos, 1,2% a.a. da América Latina, excluindo o Brasil, e apenas 0,9% a.a. aqui. Atribui o problema ao atraso nas reformas, comprometendo os investimentos e a produtividade. A falta de ajustes, por sua vez, viria do modelo político adotado, o presidencialismo de coalizão, consequência da multiplicação de partidos estimulada pela Constituição de 1988. Isso teria levado à má alocação dos recursos, a "pautas-bomba", ao crescimento indisciplinado do gasto público, aos baixos índices de investimento, produtividade e crescimento. Sem que aos partidos políticos seja atribuída qualquer responsabilidade por isso. Partidos que têm muitos direitos, poucas obrigações e nenhuma responsabilidade. (Na foto - Carlos Rodolfo Schneider)

Segundo o Tesouro Nacional, em 2018, os passivos da União (principalmente dívida pública federal de R$ 5,7 trilhões e déficit atuarial de R$ 1,346 trilhões na previdência dos servidores públicos) superaram os ativos (caixa da União, créditos, participações em estatais e imóveis) em R$ 2,416 trilhões. Mesmo com a mais alta carga tributária entre os países em desenvolvimento, quase nenhum investimento público e serviços públicos precários. É o rabo abanando o cachorro.

O governo deve prosseguir com as propostas de ajuste fiscal, de desburocratização, de modernização de normas, de aumento de eficiência do gasto público e o Congresso Nacional, os partidos políticos e o Poder Judiciário devem entender a responsabilidade que têm e o muito que podem contribuir para construirmos um país desenvolvido.  

Carlos Rodolfo Schneider
Presidente da Ciser
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