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Tech Day Gerdau apresentou aços mais leves e com maior resistência
O “fazer mais com menos” esteve no centro do encontro da siderúrgica
Envolvida com as questões relativas à redução de poluentes e o aquecimento global – bem como os compromissos e metas ambientais estabelecidas na 21ª Conferência do Clima (COP 21) realizada em Paris, França, no ano de 2015 – a Gerdau Aços Especiais apresentou linhas de aços capazes de fazer mais, mesmo tendo maior leveza.
Em seu Tech Day 2018, realizado em outubro na cidade de Guarulhos, SP, a siderúrgica expôs – para uma plateia de profissionais de montadoras automotivas, sistemistas e fabricantes de partes e peças – suas novas linhas, como o aço GG Max Hiductility, que apresenta propriedades mecânicas diferenciadas em função da combinação de um processamento termomecânico especial e composição química diferenciada.
“Buscamos reduzir o peso desses aços como um caminho para a eficiência, ou seja, fazer mais com menos. Aqui abordamos diversos aspectos metalúrgicos, e em um deles procuramos desenvolver tecnologias que aprimorem o refino de grãos, alcançando assim significativa elevação em resistência, mas sem comprometer a tenacidade”, disse o especialista em pesquisa, desenvolvimento e inovação da Cia, engenheiro Rafael Stella Galdino.
Com este refino de grão, o GG MAX Hiductility alcança ganhos de até 18% no limite de escoamento e aumento de até 3 vezes na tenacidade, possibilitando aumento de resistência em aplicações sem tratamento térmico.
“Aqui demonstramos alguns exemplos de aços para produção de fixadores e engrenagens, expondo como chegamos a esses resultados e os benefícios alcançados. Nossa busca está na redução entre 1 a 2 ASTM no tamanho de grão médio do material, porém, o refino não é tudo. Por trás, existem outras etapas além do processo de fabricação que, combinados, serão decisivos no nível de melhoria”, concluiu Galdino.
“Esses novos produtos estão na fase final de desenvolvimento, onde se inclui o fornecimento de lotes pilotos para testes, mas a Gerdau já se estruturou para colocá-los na produção em escala. Tudo é uma questão de tempo em encontrar parceiros, fornecer o necessário para testes, passando em seguida para produção e fornecimento sistemático, sejam eles destinados à conformação a frio ou a quente”, concluiu o gerente de relações técnicas da Cia, Samuel Freese.