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Editorial
28/11/2018 04h52

Editorial

 O mito da criação de empregos

 

Não devo ter sido o único a ouvir pessoas decididas a votarem, nas recentes eleições, em certos candidatos sob o seguinte argumento: “Eles pelo menos, defendem os empregos dos trabalhadores". Indaguei: Mas alguém defende o contrário?
 
A lista daqueles que se dizem capazes de criar empregos é infinita. Na classe política, muitos nunca tiveram um CNPJ na vida, uma fábrica, oxalá uma quitanda ou uma oficina mecânica, mas prometem criar o que nunca criaram. E nem vão criar, porque não existe criação de empregos. É apenas uma bobagem criada e usada por demagogos, pois, o surgimento de um novo posto de trabalho não é uma ação e sim uma reação subsequente do empreendedorismo.
 
Em qualquer lugar, onde humanos habitam em grupos organizados, existem agentes (empreendedores) que se diferenciam dos demais ao identificarem necessidades e desejos e explorá-las. Em busca de lucro, esses agentes desenvolvem de forma abstrata e/ou material ofertas para atender essas demandas. Este é o mandamento fundamental de Marketing.
 
A partir do momento em que esses agentes alcançam o êxito, e já não conseguem manter seu nível de oferta devido ao aumento da demanda, seu trabalho tende a se acumular. Neste momento oportuno a necessidade se inverte, demandando aos agentes buscarem outros agentes (colaboradores, operários, trabalhadores) que então passam a operar sistematicamente em conjunto, num processo de troca, denominado trabalho remunerado.
 
Em suma, já passou da hora de eliminarmos os arcaicos termos “patrões & trabalhadores”, trocando por “clientes & fornecedores”, considerando que um emprego é nada mais do que uma relação entre homens/mulheres de negócios, fruto da exploração oportuna de empreendedores, num ambiente de demanda e oferta, tudo em um processo de troca com agentes em busca de lucro.
 
 
Boa leitura!
Sérgio Milatias
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