Editorial
Energia e Sinergia
“A idade da pedra não acabou por falta de pedra” é uma frase de autoria de Sheikh Ahmed Zaki Yamani, ministro do Petróleo Arábia Saudita entre 1962 e 1986. A frase também já foi publicada pelo professor Hans Müller, em artigo, numa de nossas edições. O petróleo, a quem o ex-ministro se referia ao cunhar a famosa frase, ainda é um dos mais influentes commodities do mundo, mas seu protagonismo, ainda que grande, terá que dividir amplamente o mundo dos negócios globais em breve, e quem lida com parafusos ganha em todas as frentes.
Recurso finito, o petróleo em si não fez mal algum à humanidade. Desumano foi o pouco conhecimento que nos levou a fritar o planeta nos últimos 100 anos, demorando tanto em priorizar o desenvolvimento para obtenção de energia em fontes como o sol e o vento, que já estavam por aí bem antes dos dinossauros virarem fosseis.
Nos últimos anos temos testemunhado um franco avanço de modais alternativos no campo da energia, como a eólica. Nesta edição temos a satisfação de publicar nossa primeira cobertura da Intersolar South America, feira promissora e com uma surpreendente presença de fabricantes e distribuidores de parafusos e afins. Em termos de Brasil, tudo que vimos e ouvimos recentemente em nossa economia foram ações para reduzir mais e fazer mais com menos. Mas, por incrível que pareça entre as edições de 2016 a 2018 da Intersolar o crescimento em expositores saltou 46% e o número de visitantes quase que dobrou.
Por outro lado, em busca de fazer mais com menos, feiras de negócios que tiverem drásticas reduções, contrário da Intersolar, formaram uma saudável parceria criando uma feira “3 em 1”, unindo Ebrats (tratamentos de superfície), Feitintas (tintas) e a Fesqua (esquadrias), tudo junto e bem misturado, que o leitor poderá ver a seguir. Boa leitura.
Boa leitura!
Sérgio Milatias