O desemprego tecnológico vem se tornando a maior ameaça que a sociedade contemporânea irá enfrentar nos próximos anos. As evidências dessa inquietante perspectiva são notórias bem como a necessidade do engajamento de setores da sociedade na busca de alternativas para a solução deste dilema social.
Neste mundo globalizado e da internet, o incremento da competitividade vem se tornando uma questão de sobrevivência para muitas empresas. O vínculo empregatício tende adiminuir nos próximos anos e os profissionais deverão seguir atuando como temporários ou prestadores de serviço.
Como enfatizou o ilustre Thomas Watson Jr: “Nossas máquinas não devem ser nada além de ferramentas para empoderar ainda mais os seres humanos que as usam.
”As máquinas começaram a pensar, como mostrou o super computador Watson da IBM no programa americano Jeopardy. Este equipamento derrotou os dois melhores competidores deste programa de perguntase respostas, superando com mais do dobro de pontos de seus concorrentes de carne, osso e cérebro, e faturou um prêmio de US$ 1 milhão.
Um crescente número de dispositivos capazes dese comunicarem uns com os outros e coletar dados do ambiente e dos usuários, associados às tecnologias de big data, computação em nuvem e novas tecnologias para tratamento de dados.
As empresas estão buscando cada vez mais novas metodologias para gestão de projetos, como o denominado projeto inteligente que visa enfrentar os desafios da indústria 4.0 através de equipes multidisciplinares de elevado nível de competência, sendo uma opção inovadora e eficiente para os prazos reduzidos.
No horizonte da 4ª revolução industrial, ainda temosas ameaças do “Custo Brasil” somado a outros fatores de relevância como a corrupção e a moeda forte, além do aumento da desigualdade, mudanças climáticas e a recessão econômica, que necessitaram de investimento estatal e políticas públicas ativas.
Prof. Dr. Marcos B. Garcia
Consultor da Energy Consulting e fundador da Rede Nacional de Consultores