O ronco barulhento do meu carro...
Primavera, tempo de acelerar as questões ambientais
Esta edição da Revista do Parafuso inicia sua distribuição praticamente no “Dia Mundial Sem Carro” (em inglês: World Car Free Day). Data celebrada em 22 de setembro, início da primavera no hemisfério sul, e do outono no hemisfério norte, onde situa-se a França, criadora dessa ação em 1997.
Pode parecer contrassenso uma publicação de temas relacionados ao uso de parafusos e afins –e tão alinhada com a produção de automotiva– chamar a atenção para a questão ambiental e, de certa forma, a favor do não uso de carros. Mas não é bem isso.
Refletindo, nossa rotina no planeta tem sido muito impactante, seja na água, terra e ar; seja por extrativismo, agricultura ou industrialização. Nada disso parece evitável, mas, a redução é, sim, algo possível e urgente.
Na música “Detalhes”, de Roberto e Erasmo Carlos, o trecho “o ronco barulhento do meu carro...” era uma realidade entre nós nos anos 1960 - 1980. Era possível saber quem da vizinhança estava chegando ou saindo a considerar o ronco barulhento daqueles carros. No entanto, com a tecnologia podemos virar o jogo. Essa relação vem mudando, com os novos carros emitindo menos poluentes sonoros e atmosféricos, se aprimorando em eficiência verde.
Na tabela abaixo, tomemos como exemplo de eficiência a trajetória do carro Toyota Corolla, com quase 60 anos de produção, do Volkswagen Fusca e do Hyundai HB20:
Contemporâneo ao apogeu de Roberto e Erasmo, o Corolla começou sua trajetória entre 1966 e 1970, com 3,85 metros de comprimento, duas portas, motor 1.1 L e 60 cv de potência. A tabela mostra níveis de avanços em tecnologia, o que alivia os impactos ambientais dos carros. Por sua vez, parte dessa eficiência alcançada passa por parafusos, tal como demonstrado por Rubens Cioto, em um artigo bem resumido, à conferir nas páginas 18 a 21 da versão online:
www.calameo.com/read/00617119168137f1b9312